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Google desmantela ataque a e-mails vindo da China

Plano de roubo de senhas de centenas de contas do Gmail de altos funcionários dos Estados Unidos foi aparentemente lançado da China

Google na China: ataque à altos funcionários americanos (Feng Li/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de junho de 2011 às 19h30.

Hong Kong - Google anunciou nesta quarta-feira o desmantelamento de um "plano de roubo de senhas de centenas de contas do Gmail de altos funcionários dos Estados Unidos" e outros países asiáticos lançado aparentemente da China.

Em seu blog corporativo, a Google explica que "detectou e acabou com a campanha, realizada através do phising" e "informou às vítimas, garantiu suas contas e notificou às autoridades governamentais relevantes".

O ataque teve origem "aparentemente na localidade de Jinan, na China", e afetou além de altos funcionários dos EUA, "ativistas políticos chineses, funcionários de diversos países asiáticos (especialmente da Coreia do Sul), funcionários militares e jornalistas".

Google não especificou a data que o ataque aconteceu nem divulgou a identidade dos usuários que tiveram suas senhas roubadas, mas ressaltou que o ataque "não afetou seus sistemas internos" e assinalou que "divulgar essas questões de segurança ajuda aos usuários a proteger melhor sua informação online".

Não é a primeira vez que Google denuncia um ciberataque da China.

Em janeiro de 2010, a companhia anunciou que suas operações tinham sido alvo de ataques a fim de ter acesso à correspondência de dissidentes chineses, além de roubar da empresa códigos e segredos comerciais.

Esta denúncia provocou uma tensão crescente que teve inclusive a intervenção do Governo dos Estados Unidos e que levou a Google a fechar temporariamente sua ferramenta de busca no país.

As tensões diminuíram no início do ano passado, quando o Governo chinês renovou sua licença a Google e a ferramenta de busca deixou de redirigir automaticamente os internautas chineses ao portal livre de Hong Kong.

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Em seu blog corporativo, a Google explica que "detectou e acabou com a campanha, realizada através do phising" e "informou às vítimas, garantiu suas contas e notificou às autoridades governamentais relevantes".

O ataque teve origem "aparentemente na localidade de Jinan, na China", e afetou além de altos funcionários dos EUA, "ativistas políticos chineses, funcionários de diversos países asiáticos (especialmente da Coreia do Sul), funcionários militares e jornalistas".

Google não especificou a data que o ataque aconteceu nem divulgou a identidade dos usuários que tiveram suas senhas roubadas, mas ressaltou que o ataque "não afetou seus sistemas internos" e assinalou que "divulgar essas questões de segurança ajuda aos usuários a proteger melhor sua informação online".

Não é a primeira vez que Google denuncia um ciberataque da China.

Em janeiro de 2010, a companhia anunciou que suas operações tinham sido alvo de ataques a fim de ter acesso à correspondência de dissidentes chineses, além de roubar da empresa códigos e segredos comerciais.

Esta denúncia provocou uma tensão crescente que teve inclusive a intervenção do Governo dos Estados Unidos e que levou a Google a fechar temporariamente sua ferramenta de busca no país.

As tensões diminuíram no início do ano passado, quando o Governo chinês renovou sua licença a Google e a ferramenta de busca deixou de redirigir automaticamente os internautas chineses ao portal livre de Hong Kong.

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