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Google chega a acordo com a União Europeia

Acusado de abusar de sua posição como líder de pesquisa na internet, o Google será obrigado a modificar a maneira como apresenta alguns resultados de busca

Logotipo do Google com moedas do euro: com o acordo, a companhia evitará se submeter a um procedimento antimonopólio que poderia acarretar em multas de US$ 5 milhões (Michael Dalder/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 6 de fevereiro de 2014 às 06h02.

Bruxelas - O órgão antimonopólio da União Europeia (UE) aceitou as concessões de longo prazo oferecidas pelo Google para silenciar as acusações de que abusa de sua posição como líder de pesquisa na internet.

O Google será obrigado a modificar significativamente a maneira como apresenta alguns resultados de busca. Com o acordo, a companhia evitará se submeter a um procedimento antimonopólio que poderia acarretar em multas de US$ 5 milhões, o equivalente a 10% dos ganhos da companhia em um ano.

O Comissário de Competitividade da UE, Joaquín Almunia, afirmou nesta quarta-feira que está convencido de que as propostas apresentadas pela companhia são suficientes.

A proposta do Google será enviada aos 18 responsáveis por denúncias contra a companhia para que possam avaliá-la e nos próximos meses a Comissão dará o seu veredicto sobre o caso. Inicialmente, a reação de quem fez as denúncias e dos grupos de defesa ao consumidor foi negativa, mas Almunia afirmou que acredita que o acordo com a empresa norte-americana será aceito.

Em sua proposta mais recente, o Google se compromete a apresentar o resultado de três competidores diretos de forma similar. Além disso, o Google deverá sinalizar quando está mostrando os resultados das empresas que promove.

Por exemplo, após a busca para comprar um forno, seriam apresentados dois painéis do mesmo tamanho. Um deles, apresentariam "os resultados de compras de Google", enquanto o outro mostrariam outras opções sendo classificadas como "alternativas."

Atualmente, apenas os resultados de Google são apresentados com destaque. As mudanças também serão feitas em buscas realizadas em dispositivos móveis.

As concessões terão que ser cumpridas pelo Google por cinco anos nos 28 países da UE. Fonte: Associated Press.

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Bruxelas - O órgão antimonopólio da União Europeia (UE) aceitou as concessões de longo prazo oferecidas pelo Google para silenciar as acusações de que abusa de sua posição como líder de pesquisa na internet.

O Google será obrigado a modificar significativamente a maneira como apresenta alguns resultados de busca. Com o acordo, a companhia evitará se submeter a um procedimento antimonopólio que poderia acarretar em multas de US$ 5 milhões, o equivalente a 10% dos ganhos da companhia em um ano.

O Comissário de Competitividade da UE, Joaquín Almunia, afirmou nesta quarta-feira que está convencido de que as propostas apresentadas pela companhia são suficientes.

A proposta do Google será enviada aos 18 responsáveis por denúncias contra a companhia para que possam avaliá-la e nos próximos meses a Comissão dará o seu veredicto sobre o caso. Inicialmente, a reação de quem fez as denúncias e dos grupos de defesa ao consumidor foi negativa, mas Almunia afirmou que acredita que o acordo com a empresa norte-americana será aceito.

Em sua proposta mais recente, o Google se compromete a apresentar o resultado de três competidores diretos de forma similar. Além disso, o Google deverá sinalizar quando está mostrando os resultados das empresas que promove.

Por exemplo, após a busca para comprar um forno, seriam apresentados dois painéis do mesmo tamanho. Um deles, apresentariam "os resultados de compras de Google", enquanto o outro mostrariam outras opções sendo classificadas como "alternativas."

Atualmente, apenas os resultados de Google são apresentados com destaque. As mudanças também serão feitas em buscas realizadas em dispositivos móveis.

As concessões terão que ser cumpridas pelo Google por cinco anos nos 28 países da UE. Fonte: Associated Press.

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