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Funcionários cobram transparência em plano para buscas do Google na China

Empresa planeja bloquear do mecanismo chinês alguns sites e termos de busca para conseguir ganhar aprovação do governo do país para operar no país

Google: funcionários temem que companhia valide proibições à liberdade de expressão no país (Aly Song/Reuters)
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Reuters

Publicado em 16 de agosto de 2018 às 19h43.

San Francisco - O plano do Google de lançar um mecanismo de busca censurado na China exige "mais transparência, supervisão e responsabilidade", escreveram centenas de funcionários da companhia em uma petição interna obtida pela Reuters nesta quinta-feira.

O Google planeja bloquear do mecanismo chinês alguns sites e termos de busca para conseguir ganhar aprovação do governo da China para operar a ferramenta de pesquisa para dispositivos móveis no país.

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Os funcionários da companhia temem que, ao concordar com as exigências de censura, o Google vai validar as proibições à liberdade de expressão no país e violar a cláusula do código de conduta da empresa que afirma "não seja malvado".

Após outra petição de funcionários neste ano, o Google anunciou que não vai renovar um projeto para ajudar os militares dos Estados Unidos a desenvolverem tecnologia de inteligência artificial para drones.

A nova petição afirma que o projeto da empresa na China deixou claro que os princípios éticos divulgados pelo Google durante o debate anterior sobre drones "não são suficientes".

Representantes do Google não comentaram o assunto.

Três ex-funcionários envolvidos em esforços anteriores do Google na China afirmaram à Reuters que a atual liderança da empresa pode avaliar que a oferta de resultados de busca limitados na China é melhor do que nenhuma oferta de informação.

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