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Força do BlackBerry no mercado corporativo é ameaçada

A participação da RIM no mercado de smartphones nos EUA ficou em 25 por cento em abril, bem menos do que os 35 por cento de outubro do ano passado

Blackberry pode perder espaço para o iPhone e smartphones com Android (Justin Sullivan/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de julho de 2011 às 21h30.

Nova York- Os aparelhos BlackBerry, que já foram onipresentes no mundo corporativo, enfrentam profundos desafios nesse mercado, à medida que mais companhias permitem que seus funcionários escolham seus próprios smartphones e utilizem aplicativos de segurança de outros desenvolvedores.

Um dos principais argumentos de venda do BlackBerry tem sido os avançados recursos de segurança e gerenciamento pessoal, que têm grande apelo a gerentes de tecnologia da informação ávidos por controlar o que os funcionários fazem com dados corporativos e proteger seus sistemas de ciberataques.

Mas com empresas como Good Technology e MobileIron oferecendo aplicativos que podem desvencilhar gerentes de tecnologia da informação de seus BlackBerrys, analistas dizem que pressões do mercado consumidor podem se intrometer neste que é o principal mercado da fabricante do aparelho, a Research in Motion (RIM).

Somente duas de um total de nove grandes companhias norte-americanas contatadas pela Reuters disseram que utilizam exclusivamente o BlackBerry: Boeing e Exxon Mobil.

As outras sete -Alcoa, Caterpillar, DuPont, Kraft Foods, PepsiCo, Microsoft e Verizon Communications- possuem pelo menos mais um modelo, como o iPhone, da Apple, e aparelhos que utilizam os sistemas Android, do Google, ou Windows, da Microsoft.

A participação da RIM no mercado de smartphones nos EUA ficou em 25 por cento em abril, bem menos do que os 35 por cento de outubro do ano passado, empurrando o BlackBerry da primeira para a terceira colocação, informou a empresa de pesquisas comScore.


A maioria dos problemas da RIM, dizem analistas, pode ser resultado do atraso em apresentar novos aparelhos para competir com o iPhone ou os que usam o Android --vendidos por Samsung, HTC e Motorola.

A DuPont, com 67 mil funcionários, passou a oferecer a alguns empregados a opção de usar o iPhone no final do ano passado. Em alguns meses, o iPhone já representa cerca de um em cada quatro smartphones na companhia, disse o gerente de telecomunicações da empresa, Eric Smith.

"A tecnologia que as pessoas têm disponível em sua vida pessoal elas querem usar no trabalho. As pessoas tinham seus próprios iPhones e iPads, e elas disseram: 'Ei, por que não podemos usar esses aparelhos para o trabalho?", disse Smith.

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Nova York- Os aparelhos BlackBerry, que já foram onipresentes no mundo corporativo, enfrentam profundos desafios nesse mercado, à medida que mais companhias permitem que seus funcionários escolham seus próprios smartphones e utilizem aplicativos de segurança de outros desenvolvedores.

Um dos principais argumentos de venda do BlackBerry tem sido os avançados recursos de segurança e gerenciamento pessoal, que têm grande apelo a gerentes de tecnologia da informação ávidos por controlar o que os funcionários fazem com dados corporativos e proteger seus sistemas de ciberataques.

Mas com empresas como Good Technology e MobileIron oferecendo aplicativos que podem desvencilhar gerentes de tecnologia da informação de seus BlackBerrys, analistas dizem que pressões do mercado consumidor podem se intrometer neste que é o principal mercado da fabricante do aparelho, a Research in Motion (RIM).

Somente duas de um total de nove grandes companhias norte-americanas contatadas pela Reuters disseram que utilizam exclusivamente o BlackBerry: Boeing e Exxon Mobil.

As outras sete -Alcoa, Caterpillar, DuPont, Kraft Foods, PepsiCo, Microsoft e Verizon Communications- possuem pelo menos mais um modelo, como o iPhone, da Apple, e aparelhos que utilizam os sistemas Android, do Google, ou Windows, da Microsoft.

A participação da RIM no mercado de smartphones nos EUA ficou em 25 por cento em abril, bem menos do que os 35 por cento de outubro do ano passado, empurrando o BlackBerry da primeira para a terceira colocação, informou a empresa de pesquisas comScore.


A maioria dos problemas da RIM, dizem analistas, pode ser resultado do atraso em apresentar novos aparelhos para competir com o iPhone ou os que usam o Android --vendidos por Samsung, HTC e Motorola.

A DuPont, com 67 mil funcionários, passou a oferecer a alguns empregados a opção de usar o iPhone no final do ano passado. Em alguns meses, o iPhone já representa cerca de um em cada quatro smartphones na companhia, disse o gerente de telecomunicações da empresa, Eric Smith.

"A tecnologia que as pessoas têm disponível em sua vida pessoal elas querem usar no trabalho. As pessoas tinham seus próprios iPhones e iPads, e elas disseram: 'Ei, por que não podemos usar esses aparelhos para o trabalho?", disse Smith.

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