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Fim de uma era: BlackBerry encerra suporte para celulares da marca

Os aparelhos seguem funcionando, mas sem novas atualizações de segurança e atendimento para os clientes que enfrentarem problemas com o software e hardware

Celulares Blackberry Bold da RIM a venda em uma loja de Los Angeles (Kevork Djansezian/Getty Images/Reprodução)
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André Lopes

Publicado em 4 de janeiro de 2022 às 05h30.

Última atualização em 5 de janeiro de 2022 às 10h07.

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A icônica BlackBerry optou por encerrar nesta terça-feira, 4, o suporte aos seus celulares homônimos,conhecidos pelo teclado físico e pelo estilo que marcou época no mundo corporativo de uma década atrás.

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De acordo com a empresa, vários aparelhos "não terão segurança suficiente" para acessar a internet, fazer ligações e enviar SMS a partir desta data.

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A decisão, contudo, não foi inesperada. Faz parte da mudança de perfil da empresa nos últimos anos e já havia sido anunciada no final de 2020. A situação também afeta clientes com endereços de e-mail da BlackBerry, que precisarão migrar para outras ferramentas.

"Estamos focados em fornecer software e serviços inteligentes de segurança para empresas e governos em todo o mundo", disse a BlackBerry.

Em retrospecto, a queda da BlackBerry se acentuou em meio ao crescimento de outros sistemas operacionais mais flexíveis e passíveis de atualizações mais frequentes, como o Android. Em 2010, por exemplo, a BlackBerry alcançava 16% dos celulares vendidos, segundo a consultoria Gartner. O Android, por sua vez, estava em 22,7% dos aparelhos e a Apple, em 15,7%.

No último trimestre de 2016, porém, a participação do BlackBerry caiu para apenas 0,0481%, de acordo com a Gartner. Naquele momento, o Android tinha 81,7% do mercado, enquanto a Apple detinha 17,9%.

Uma das últimas tentativas de se reinventar foi a parceria com a TCL, que, em 2018, lançou modelos como o BlackBerry Motion, já com Android e tela touch.

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