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Filas e frustração marcam primeiro dia de vendas do iPhone 7

Por enquanto, não se sabe se a escassez foi resultado de uma demanda maior do que a esperada, de uma oferta limitada ou de uma estratégia de marketing

iPhone 7: o frenesi gerado pelos dois novos modelos foi o mesmo de lançamentos de modelos anteriores, mas o número insuficiente de aparelhos gerou frustração (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de setembro de 2016 às 16h45.

O iPhone 7 começou a ser vendido no mundo todo nesta sexta-feira (16), com suas filas habituais nas lojas da Apple , mas muitos consumidores saíram de mãos vazias, porque os aparelhos se esgotaram rapidamente.

O frenesi gerado pelos dois novos modelos - iPhone 7 e iPhone 7 Plus - foi o mesmo observado em lançamentos de modelos anteriores, mas o número insuficiente de aparelhos gerou frustração.

Por enquanto, não se sabe se a escassez foi resultado de uma demanda maior do que a esperada, de uma oferta limitada - ou se se tratou, inclusive, de uma estratégia de marketing.

"A Apple claramente controla a oferta", disse o analista Matthew Kanterman, da Bloomberg Intelligence.

"Eles estão, possivelmente, mantendo a oferta baixa artificialmente, ou pelo menos inferior à demanda, de modo a evitar o excesso de oferta de anos anteriores", acrescentou.

O novo iPhone oferece uma câmera fotográfica melhorada, é resistente à água e não tem entrada para conectar fones de ouvido - uma decisão que pretende abrir o caminho para os fones sem fio e que gerou muito debate desde que foi anunciada, em 7 de setembro.

Os primeiros a chegar às lojas da Apple foram os australianos, que lotaram os estabelecimentos em busca do novo produto. As cenas de filas se repetiram depois na Ásia e, mais tarde, na Europa e na América do Norte.

Na loja da Apple do distrito de Georgetown, em Washington, dezenas de consumidores fizeram uma fila do lado de fora, horas antes da abertura das portas.

"Tentei encomendá-lo pela Internet, mas ia ter que esperar de cinco a seis semanas. Então, ficar na fila era a única opção", disse Naval Chopra, um turista da Índia que chegou à loja às 5h30.

'Parte essencial da vida'

Isaac Combs, morador de Washington, disse que queria comprar o iPhone 7 Plus, cuja tela é maior, mas assim que chegou à loja descobriu que o produto estava esgotado. Assim, optou por levar para casa o outro modelo, o iPhone 7, com a tela menor.

O iPhone "é uma parte essencial da vida. É algo que uso todos os dias", disse Combs.

Em um loja da Apple em Covent Garden, no coração de Londres, centenas de pessoas esperaram debaixo de uma chuva persistente para comprar o novo aparelho.

"Eu realmente quero a nova câmera e o novo software", disse Paul du Buf, de 49 anos, o primeiro da longa fila na porta da loja.

O preço do iPhone varia nos 25 países onde foi colocado à venda nesta sexta-feira. Nos Estados Unidos, por exemplo, custa 640 dólares (sem incluir os impostos) e, na França, custa 769 euros.

A empresa ainda não anunciou a data de lançamento e o preço do produto no Brasil.

Em Sydney, Bishoy Behman, de 17 anos, estava sentado na frente da loja da Apple desde quarta-feira de manhã, mas, na quinta, ele e os outros que estavam na fila descobriram que alguns modelos já estavam esgotados.

"Eu não teria entrado na fila se soubesse disso", disse ele à AFP.

"É ridículo que não tenham previsto reservas suficientes", criticou.

Antes do lançamento desta sexta-feira, a Apple já tinha advertido que os modelos esgotados não estariam disponíveis para quem não tivessem reservado os aparelhos.

Em Cingapura, vários vendedores locais disseram que a escassez era consequência da "alta demanda".

Em Hong Kong, alguns clientes foram vistos perto da loja da Apple no distrito comercial de Causeway Bay, revendendo os novos telefones com lucro.

Na China, um mercado-chave para a marca, as filas estavam menores do que em lançamentos anteriores. No primeiro semestre deste ano, a Apple ficou apenas em quarto lugar em vendas no mercado de do gigante asiático, diante da forte concorrência das fabricantes locais de baixo custo.

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O iPhone 7 começou a ser vendido no mundo todo nesta sexta-feira (16), com suas filas habituais nas lojas da Apple , mas muitos consumidores saíram de mãos vazias, porque os aparelhos se esgotaram rapidamente.

O frenesi gerado pelos dois novos modelos - iPhone 7 e iPhone 7 Plus - foi o mesmo observado em lançamentos de modelos anteriores, mas o número insuficiente de aparelhos gerou frustração.

Por enquanto, não se sabe se a escassez foi resultado de uma demanda maior do que a esperada, de uma oferta limitada - ou se se tratou, inclusive, de uma estratégia de marketing.

"A Apple claramente controla a oferta", disse o analista Matthew Kanterman, da Bloomberg Intelligence.

"Eles estão, possivelmente, mantendo a oferta baixa artificialmente, ou pelo menos inferior à demanda, de modo a evitar o excesso de oferta de anos anteriores", acrescentou.

O novo iPhone oferece uma câmera fotográfica melhorada, é resistente à água e não tem entrada para conectar fones de ouvido - uma decisão que pretende abrir o caminho para os fones sem fio e que gerou muito debate desde que foi anunciada, em 7 de setembro.

Os primeiros a chegar às lojas da Apple foram os australianos, que lotaram os estabelecimentos em busca do novo produto. As cenas de filas se repetiram depois na Ásia e, mais tarde, na Europa e na América do Norte.

Na loja da Apple do distrito de Georgetown, em Washington, dezenas de consumidores fizeram uma fila do lado de fora, horas antes da abertura das portas.

"Tentei encomendá-lo pela Internet, mas ia ter que esperar de cinco a seis semanas. Então, ficar na fila era a única opção", disse Naval Chopra, um turista da Índia que chegou à loja às 5h30.

'Parte essencial da vida'

Isaac Combs, morador de Washington, disse que queria comprar o iPhone 7 Plus, cuja tela é maior, mas assim que chegou à loja descobriu que o produto estava esgotado. Assim, optou por levar para casa o outro modelo, o iPhone 7, com a tela menor.

O iPhone "é uma parte essencial da vida. É algo que uso todos os dias", disse Combs.

Em um loja da Apple em Covent Garden, no coração de Londres, centenas de pessoas esperaram debaixo de uma chuva persistente para comprar o novo aparelho.

"Eu realmente quero a nova câmera e o novo software", disse Paul du Buf, de 49 anos, o primeiro da longa fila na porta da loja.

O preço do iPhone varia nos 25 países onde foi colocado à venda nesta sexta-feira. Nos Estados Unidos, por exemplo, custa 640 dólares (sem incluir os impostos) e, na França, custa 769 euros.

A empresa ainda não anunciou a data de lançamento e o preço do produto no Brasil.

Em Sydney, Bishoy Behman, de 17 anos, estava sentado na frente da loja da Apple desde quarta-feira de manhã, mas, na quinta, ele e os outros que estavam na fila descobriram que alguns modelos já estavam esgotados.

"Eu não teria entrado na fila se soubesse disso", disse ele à AFP.

"É ridículo que não tenham previsto reservas suficientes", criticou.

Antes do lançamento desta sexta-feira, a Apple já tinha advertido que os modelos esgotados não estariam disponíveis para quem não tivessem reservado os aparelhos.

Em Cingapura, vários vendedores locais disseram que a escassez era consequência da "alta demanda".

Em Hong Kong, alguns clientes foram vistos perto da loja da Apple no distrito comercial de Causeway Bay, revendendo os novos telefones com lucro.

Na China, um mercado-chave para a marca, as filas estavam menores do que em lançamentos anteriores. No primeiro semestre deste ano, a Apple ficou apenas em quarto lugar em vendas no mercado de do gigante asiático, diante da forte concorrência das fabricantes locais de baixo custo.

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