Facebook aposta em realidade virtual para se reinventar em década
Em apresentação batizada de "Daqui a dez anos", foram mostradas algumas das experiências realizadas pelo Facebook
EFE
Publicado em 8 de novembro de 2016 às 13h23.
Lisboa - O Facebook está explorando a realidade virtual para se reinventar na próxima década, objetivo para o qual também trabalha em inteligência artifical e em fórmulas para ampliar o número de pessoas com acesso à internet.
O responsável de tecnologia da rede social, Mike Schroepfer, explicou as estratégias do Facebook para o futuro nesta terça-feira durante a abertura do Web Summit, um congresso tecnológico realizado em Lisboa até a próxima quinta-feira.
Em sua apresentação, batizada de "Daqui a dez anos", Schroepfer mostrou algumas das experiências realizadas pelo Facebook, principalmente concentradas em jogos e conversas entre as pessoas.
Outro dos desafios que estão concentrando os esforços da rede social é a criação de representações digitais humanas com expressividade suficiente para estabelecer uma comunicação mais parecida o possível com a realidade, explicou Schroepfer.
Todos os testes, segundo o diretor do Facebook, tem como objetivo, por exemplo conseguir fazer uma videochamada entre uma pessoa e a representação digital de outra.
O "teletransporte virtual" também permitirá conhecer outras realidades muito distantes: poder experimentar como é a vida em um campo de refugiados ou curtir opções lúdicas ao introduzir o usuário no mundo dos videogames.
Além de desenvolver a realidade virtual até esse ponto, outro dos desafios, segundo Schroepfer, é fazer com que essa tecnologia seja "mais barata e acessível".
A realidade virtual, no entanto, não é a única aposta do Facebook. A rede social também investe em inteligência artificial para "ajudar a interpretar todas as informações que recebendo diariamente", disse o diretor.
Nesse sentido, Schroepfer destacou a rapidez com que as ideias se transformam em aplicativos e a evolução no uso dos dispositivos móveis, o que mostra que a evolução daqui dez anos pode ser, de certo modo, praticamente imprevisível.
A terceira aposta do Facebook é melhorar o acesso à internet no mundo, algo que a rede social busca obter através dos avanços de portabilidade dos dispositivos eletrônicos.