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Facebook pode revelar mais sobre dados recolhidos de usuários

Grupo de estudantes austríacos pressiona a rede social sobre suas regras de privacidade

Uma investigação de três meses afirmou que faltava transparência no Facebook (Scott Olson/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 7 de fevereiro de 2012 às 09h37.

Viena - O grupo de mídia social norte-americano Facebook parece estar pronto a revelar as categorias de dados que recolhe sobre os usuários, disse um grupo de estudantes austríacos que pressiona por regras de privacidade mais severas, na terça-feira.

O Facebook em dezembro aceitou reformular suas normas de proteção à privacidade para mais de meio bilhão de usuários fora da América do Norte, depois que uma investigação de três meses determinou que eram demasiadamente complexas e lhes faltava transparência.

"Essa questão de acesso (a dados) bem como a revelação sobre todas as categorias de dados que eles acumulam sobre os usuários é algo em que vimos certo progresso", disse Max Schrems, porta-voz do grupo europe-v-facebook.org, depois de uma reunião com representantes do Facebook em Viena, na terça-feira.

"A questão principal é que eles têm recursos limitados, especialmente para os pedidos de acesso. Tenho a sensação de que estão imaginando se conseguirão se safar sem oferecer acesso pleno aos dados brutos que têm acumulados", disse.

O inquérito do Irish Data Protection Commissioner (DPC), na sede internacional do grupo norte-americano, em Dublin, determinou que os usuários estavam em risco de divulgação não autorizada de detalhes pessoais.

Schems declarou ser "absurdo" que um grupo de cidadãos privados tivesse a missão de forçar uma companhia multinacional como o Facebook a respeitar as normas de privacidade, mas disse que a União Europeia provavelmente assumiria papel mais ativo quanto a isso no futuro.

O grupo apresentou 22 queixas contra o Facebook, tendo por base alegações de que a empresa acumula dados pessoais sem autorização dos usuários, ou que estes imaginavam ter excluído.

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O Facebook em dezembro aceitou reformular suas normas de proteção à privacidade para mais de meio bilhão de usuários fora da América do Norte, depois que uma investigação de três meses determinou que eram demasiadamente complexas e lhes faltava transparência.

"Essa questão de acesso (a dados) bem como a revelação sobre todas as categorias de dados que eles acumulam sobre os usuários é algo em que vimos certo progresso", disse Max Schrems, porta-voz do grupo europe-v-facebook.org, depois de uma reunião com representantes do Facebook em Viena, na terça-feira.

"A questão principal é que eles têm recursos limitados, especialmente para os pedidos de acesso. Tenho a sensação de que estão imaginando se conseguirão se safar sem oferecer acesso pleno aos dados brutos que têm acumulados", disse.

O inquérito do Irish Data Protection Commissioner (DPC), na sede internacional do grupo norte-americano, em Dublin, determinou que os usuários estavam em risco de divulgação não autorizada de detalhes pessoais.

Schems declarou ser "absurdo" que um grupo de cidadãos privados tivesse a missão de forçar uma companhia multinacional como o Facebook a respeitar as normas de privacidade, mas disse que a União Europeia provavelmente assumiria papel mais ativo quanto a isso no futuro.

O grupo apresentou 22 queixas contra o Facebook, tendo por base alegações de que a empresa acumula dados pessoais sem autorização dos usuários, ou que estes imaginavam ter excluído.

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