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Facebook pode ajudar a diagnosticar distúrbios mentais

Estudo concluiu que pessoas com mais pontos na escala anedonia têm menos amigos do Facebook e postam menos fotos próprias

Página do Facebook: estudo implica que terapeutas poderão utilizar perfis em redes sociais para estabelecer diagnósticos (Thomas Hodel, Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de janeiro de 2013 às 12h12.

São Paulo – Um estudo feito na Universidade de Missouri, nos Estados Unidos, encontrou uma relação entre a adenonia e a atividade social da pessoa no Facebook .

A adenonia se caracteriza pela perda da capacidade do indivíduo em sentir prazer durante situações sociais. O distúrbio se manifesta, entre outros, em casos de depressão, neurastenia e alguns tipos de esquizofrenia.

O estudo “Perfis de redes sociais correlacionados com esquizotipia” concluiu que pessoas com mais pontos na escala anedonia têm menos amigos do Facebook, postam menos fotos próprias, e levam mais tempo para se comunicar com outras pessoas.

O estudo implica que, a partir de novos critérios, terapeutas poderão utilizar perfis em redes sociais para estabelecer diagnósticos, em vez de se basearem somente em relatos pessoais do paciente.

"Os questionários atuais dependem da memória de uma pessoa, que pode ou não ser precisa. Ao acessar um perfil na rede social, somos capazes de identificar outros elementos da comunicação do indivíduo, que traz novos significados”, afirmou a pesquisadora Elizabeth Martin, que coordenou o estudo.

No total, a pesquisa entrevistou e analisou 211 estudantes universitários identificados com o distúrbio. O estudo foi publicado no jornal “Psychiatry Research”.

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A adenonia se caracteriza pela perda da capacidade do indivíduo em sentir prazer durante situações sociais. O distúrbio se manifesta, entre outros, em casos de depressão, neurastenia e alguns tipos de esquizofrenia.

O estudo “Perfis de redes sociais correlacionados com esquizotipia” concluiu que pessoas com mais pontos na escala anedonia têm menos amigos do Facebook, postam menos fotos próprias, e levam mais tempo para se comunicar com outras pessoas.

O estudo implica que, a partir de novos critérios, terapeutas poderão utilizar perfis em redes sociais para estabelecer diagnósticos, em vez de se basearem somente em relatos pessoais do paciente.

"Os questionários atuais dependem da memória de uma pessoa, que pode ou não ser precisa. Ao acessar um perfil na rede social, somos capazes de identificar outros elementos da comunicação do indivíduo, que traz novos significados”, afirmou a pesquisadora Elizabeth Martin, que coordenou o estudo.

No total, a pesquisa entrevistou e analisou 211 estudantes universitários identificados com o distúrbio. O estudo foi publicado no jornal “Psychiatry Research”.

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