Tecnologia

Facebook mudará opções de privacidade a pedido de órgão sul-coreano

Acesso a coleta de dados privados deverá passar pelo consentimento dos usuários

Zuckerberg, fundador do Facebook: rede também terá política de privacidade em coreano (Kimberly White/Getty Images)

Zuckerberg, fundador do Facebook: rede também terá política de privacidade em coreano (Kimberly White/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 20 de janeiro de 2011 às 08h23.

Seul - O Facebook anunciou nesta quinta-feira que modificará algumas opções de privacidade na Coreia do Sul depois que o órgão regulador das comunicações do país demandou uma maior proteção das informações dos usuários.

Segundo relatou nesta quinta-feira a Comissão de Comunicações da Coreia do Sul (KCC, na sigla em inglês), o Facebook se comprometeu a acrescentar novas opções em seu site a partir de março para que a coleta de dados privados seja condicionada ao consentimento dos usuários.

Além disso, a companhia de Mark Zuckerberg mostrará uma tradução de sua política de privacidade em coreano e disponibilizará um telefone de contato para atender os usuários que tenham alguma queixa de privacidade.

O site deverá também notificar os internautas caso seus dados privados sejam oferecidos a terceiros, o que era uma das queixas apresentadas pela KCC ao Facebook por não cumprir as normas sul-coreanas sobre o uso de internet.

A polêmica se deve ao fato de que o portal fornece aplicativos e anúncios desenvolvidos por terceiros que estão orientados a um grupo concreto de usuários baseando-se em informações pessoais como idade, gênero e profissão.

Com mais de 500 milhões de usuários no mundo todo, o Facebook adquiriu grande popularidade na Coreia do Sul, onde conta com três milhões de seguidores.

Segundo a agência sul-coreana "Yonhap", a KCC aumentou sua vigilância sobre as redes sociais devido a sua crescente popularidade, facilitada pelo uso de telefones celulares inteligentes, os "smartphones".

A Coreia do Sul é um dos países com maior uso de banda larga do mundo e pioneiro no desenvolvimento e uso de redes sociais próprias, que concorrem com líderes mundiais como Facebook e Twitter.

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