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Facebook muda política de privacidade e inclui serviços

O Facebook anunciou mudanças na política de privacidade e também a inclusão de novas condições relacionadas à localização e pagamentos

Facebook: membros que não aceitarem as condições deverão abandonar o serviço, diz representante da empresa (REUTERS/Thomas Hodel)
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Da Redação

Publicado em 13 de novembro de 2014 às 13h34.

O Facebook anunciou nesta quinta-feira que vai modificar sua política de privacidade para torná-la mais simples e curta, uma mudança que também introduzirá novas condições relacionadas à localização e pagamentos .

"É a primeira vez que atualizamos nossos termos e princípios desde agosto de 2013. Aconteceram muitas coisas no último ano, aprendemos muito nesse período e este anúncio reflete as mudanças em produtos e políticas desse tempo", explicou à Agência Efe o diretor de assuntos públicos do Facebook para Europa, África e Oriente Médio, Richard Allan.

Segundo o diretor, as mudanças são uma resposta à "crítica" que as condições das empresas de tecnologia são muito longas e complexas, além de atualizar o texto com os novos lançamentos da rede social.

"Houve mudanças, lançamos novos aplicativos da família Facebook, temos novas companhias e novos serviços, como os baseados em localização que estão cada vez mais populares. Portanto, queremos garantir que nossa política está atualizada", acrescentou.

As condições foram feitas de um jeito "bem mastigado", para que os usuários tenham facilidade para entender que a informação pessoal é armazenada e o objetivo disso. A mudança também inclui referências aos dados solicitados sobre a localização e as transações.

"Quando temos informação sobre a localização, utilizamos isso para personalizar nossos serviços à sua medida, para poder te ajudar. Quando você está em um determinado lugar, ajudamos a encontrar eventos e ofertas em sua região ou avisamos seus amigos que você está perto deles", disse sobre a nova política.

Por enquanto, o serviço que oferece informação de contatos ou negócios nas proximidades só está disponível nos Estados Unidos, disse Allan.

"Esta mudança é para garantir que nossas condições estão preparadas para o desenvolvimento de serviços de localização. Achamos que eles vão se tornar, cada vez mais, uma parte importante da experiência das redes sociais", ressaltou.

A nova política de privacidade também esclarece que se os serviços do Facebook forem utilizados para compras ou transações, a empresa de Mark Zuckerberg poderá armazenar informações como o número ou outros dados contidos no cartão de crédito e da conta, assim como detalhes de fatura, envio ou dados de contato.

A rede social está desenvolvendo um botão de compra que permitirá adquirir objetos ou serviços sem necessidade de sair do Facebook.

Além das mudanças na política de privacidade, o Facebook também revelou nesta quinta-feira mudanças no que se refere à publicidade.

Assim, um usuário - dos EUA, Canadá ou Europa - poderá decidir deixar de ver anúncios personalizados, baseados nos aplicativos que utilizar e lugares que visitar, através da Digital Advertising Alliance ou da homônima europeia.

Nos Estados Unidos - e em outros países num futuro próximo - a rede social colocará à disposição dos usuários uma ferramenta que permitirá saber por que cada anúncio é mostrado e decidir quais categorias de publicidade interessam ou não.

Por outro lado, como complemento à nova política de privacidade, o Facebook criou um "centro educativo" com guias interativos para ajudar os usuários a saber mais sobre sua atividade na rede social.

Entre os assuntos tratados, temas como com quem as publicações são compartilhadas, como tirar uma marcação de uma foto ou como bloquear ou eliminar um contato da lista de amigos.

Os usuários de Facebook terão sete dias para enviar sugestões e comentários sobre as mudanças anunciadas nesta quinta-feira, cuja versão definitiva será publicada e notificada pessoalmente a cada membro da comunidade no dia 20 e entrará em vigor antes do fim do ano.

Os membros do Facebook que não aceitarem as novas condições deverão abandonar o serviço, segundo Allan.

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