Acompanhe:

Facebook libera anúncios no meio dos vídeos no Brasil

Ad Breaks serão propagandas curtas durante os vídeos na rede social, que darão dinheiro para os produtores de conteúdo e para a empresa

Modo escuro

Continua após a publicidade
 (Facebook/Divulgação)

(Facebook/Divulgação)

L
Lucas Agrela

Publicado em 13 de fevereiro de 2019 às, 05h55.

Última atualização em 13 de fevereiro de 2019 às, 11h21.

São Paulo – Após quase dois anos de testes nos Estados Unidos, o Facebook começa a liberar nesta quarta-feira (13) os anúncios em vídeos publicados por páginas brasileiras na rede social. Eles são chamados pela empresa de Ad Breaks e aparecerão durante os vídeos que assistir daqui para frente no Facebook.

A receita publicitária será compartilhada com os criadores de conteúdo na plataforma. A divisão é de 45% para a empresa e 55% do valor de cada exibição para o produtor.

A novidade ajuda a impulsionar com mais conteúdo o Facebook Watch, uma iniciativa da empresa que cria uma linha do tempo no seu perfil na rede social que mostra somente os vídeos das páginas que você segue. Ela pode ser vista tanto no celular quanto no smartphone e está disponível no Brasil desde agosto de 2018. A ideia é de que esse seja o campo onde a rede social compete diretamente com o YouTube, a plataforma de vídeos do Google.

Globalmente, o Watch tem 75 milhões de espectadores ativos diariamente e o tempo médio de exibição é de 20 minutos, segundo dados mais recentes divulgados pela própria empresa.

Com a novidade, o Facebook espera dar formas de monetização aos produtores de conteúdo, mas não espera que isso aumente o número de publicações de vídeos no Brasil. "Se isso acontecer, será uma consequência da nossa iniciativa de oferecer uma forma de recompensar os criadores de conteúdo que atendem às nossas normas de uso", afirmou Kate Orseth, diretora de monetização de mídia do Facebook, em entrevista a EXAME.

Os anúncios nos vídeos podem ser inseridos automaticamente pelo Facebook, quando seu algoritmo escolher ser o melhor momento para a exibição, ou então podem ser selecionados para aparecer no momento que o criador determinar ser o melhor trecho.

Para evitar que o usuário perca a vontade de ver o vídeo por causa do anúncio, a rede social trabalha com peças curtas. Elas têm entre 6 e 15 segundos de duração e podem aparecer antes ou durante o vídeo. Assim como no YouTube, há também um espaço publicitário que aparece na parte inferior do vídeo, que pode ficar ali durante toda a exibição se não for fechado.

As empresas que tiverem interesse em anunciar nos Ad Breaks encontrarão a opção na plataforma de publicidade oficial do Facebook, conhecida como Ads Manager.

As condições para que os vídeos possam ser monetizados no Facebook são as seguintes:

– Os vídeos precisam ter mais de três minutos de duração;
– A página tem que ter mais de 30 mil visualizações de vídeos totais, com duração de mais de um minuto, nos últimos dois meses;
– A página precisa ter mais de 10 mil seguidores no Facebook;
– Os conteúdos precisam estar de acordo com as normas de qualificação para monetização da empresa

Últimas Notícias

Ver mais
Fim do BeReal? Rede social tem dinheiro para só mais dez meses de operação
Tecnologia

Fim do BeReal? Rede social tem dinheiro para só mais dez meses de operação

Há um dia

IPO do Reddit tem demanda até 5 vezes maior que oferta, diz agência de notícias
Tecnologia

IPO do Reddit tem demanda até 5 vezes maior que oferta, diz agência de notícias

Há 2 dias

Justiça suspende decisão que proibia dona do Facebook de usar o nome 'Meta' no Brasil
Brasil

Justiça suspende decisão que proibia dona do Facebook de usar o nome 'Meta' no Brasil

Há 3 dias

Campanha viraliza ao expor 'suposições negativas' sobre pessoas com síndrome de Down; veja o vídeo
seloMarketing

Campanha viraliza ao expor 'suposições negativas' sobre pessoas com síndrome de Down; veja o vídeo

Há 4 dias

Continua após a publicidade
icon

Branded contents

Ver mais

Conteúdos de marca produzidos pelo time de EXAME Solutions

Exame.com

Acompanhe as últimas notícias e atualizações, aqui na Exame.

Leia mais