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Facebook lança programa contra bullying virtual no Brasil

Em parceria com o Unicef e a ONG SaferNet, o Facebook anunciou hoje a Central de Prevenção ao Bullying no Brasil. Programa combate bullying online

Bullying: Facebook lança hoje central para educação sobre assédio psicológico (Mikael Damkier/Thinkstock)

Victor Caputo

Publicado em 17 de fevereiro de 2016 às 09h38.

São Paulo – O Facebook lança hoje no Brasil a Central de Prevenção ao Bullying, uma base online de informações sobre bullying . O objetivo é que o material sirva como base para educação e combate ao bullying na internet (e fora dela também). O projeto no Brasil foi desenvolvido em parceria com o Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) e a ONG SaferNet.

“O Facebook trabalha em diversas frentes para fomentar o comportamento respeitoso na rede. Acreditamos que as pessoas não irão usar o Facebook se não se sentirem seguras nele”, afirmou Bruno Magrani, diretor de políticas públicas do Facebook, em um evento para a imprensa.

A atitude marca uma mudança na postura da rede social . Em vez de ser responsiva, agindo após denúncias de usuários, ela passa a ser proativa, trabalhando com os problemas antes que eles ocorram.

A central, que chega hoje ao Brasil, já está disponível em 52 países e 26 idiomas diferentes. Normalmente, a empresa trabalha com parceiros. São trinta ao redor do mundo. O projeto foi lançado pela primeira vez em 2013, mas chega aqui somente agora.

“Não queríamos que fosse apenas um material traduzido. Para isso, fomos ouvir adolescentes. Nenhum material desse tipo funcionaria sem isso”, disse Gabriela Mora, do programa cidadania dos adolescentes do Unicef Brasil.

De acordo com Mora, algumas pequenas mudanças foram feitas em comparação ao conteúdo disponível em outros países. Ela ressalta que uma postura de simples repressão ao bullying não funcionaria com a mesma eficácia de uma campanha educativa.

Para Rodrigo Nejm, diretor de educação da SaferNet Brasil, é preciso mostrar aos jovens quando uma brincadeira passa dos limites e vira uma agressão. “Não queremos apenas atribuir culpa a alguém. É preciso ter diálogo com adolescentes e mediação de um adulto”, disse.

A SaferNet tem uma central online para ajudar pessoas. Em 2015, bullying online foi o segundo que mais levou pessoas a procurarem ajuda an central da ONG—a primeira foi o vazamento de imagens íntimas.

Nejm afirma também que é preciso derrubar o mito de que a internet pode ser perigosa. “As redes refletem a sociedade que temos. Essa central certamente não irá resolver todos os problemas de uma vez. Mas é um bom começo.”

O material está organizado em diversas áreas. O conteúdo disponível tem foco nos jovens, pais e familiares e, também, para educadores.

Você pode acessar a Central de Prevenção ao Bullying na página facebook.com/safety/bullying.

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São Paulo – O Facebook lança hoje no Brasil a Central de Prevenção ao Bullying, uma base online de informações sobre bullying . O objetivo é que o material sirva como base para educação e combate ao bullying na internet (e fora dela também). O projeto no Brasil foi desenvolvido em parceria com o Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) e a ONG SaferNet.

“O Facebook trabalha em diversas frentes para fomentar o comportamento respeitoso na rede. Acreditamos que as pessoas não irão usar o Facebook se não se sentirem seguras nele”, afirmou Bruno Magrani, diretor de políticas públicas do Facebook, em um evento para a imprensa.

A atitude marca uma mudança na postura da rede social . Em vez de ser responsiva, agindo após denúncias de usuários, ela passa a ser proativa, trabalhando com os problemas antes que eles ocorram.

A central, que chega hoje ao Brasil, já está disponível em 52 países e 26 idiomas diferentes. Normalmente, a empresa trabalha com parceiros. São trinta ao redor do mundo. O projeto foi lançado pela primeira vez em 2013, mas chega aqui somente agora.

“Não queríamos que fosse apenas um material traduzido. Para isso, fomos ouvir adolescentes. Nenhum material desse tipo funcionaria sem isso”, disse Gabriela Mora, do programa cidadania dos adolescentes do Unicef Brasil.

De acordo com Mora, algumas pequenas mudanças foram feitas em comparação ao conteúdo disponível em outros países. Ela ressalta que uma postura de simples repressão ao bullying não funcionaria com a mesma eficácia de uma campanha educativa.

Para Rodrigo Nejm, diretor de educação da SaferNet Brasil, é preciso mostrar aos jovens quando uma brincadeira passa dos limites e vira uma agressão. “Não queremos apenas atribuir culpa a alguém. É preciso ter diálogo com adolescentes e mediação de um adulto”, disse.

A SaferNet tem uma central online para ajudar pessoas. Em 2015, bullying online foi o segundo que mais levou pessoas a procurarem ajuda an central da ONG—a primeira foi o vazamento de imagens íntimas.

Nejm afirma também que é preciso derrubar o mito de que a internet pode ser perigosa. “As redes refletem a sociedade que temos. Essa central certamente não irá resolver todos os problemas de uma vez. Mas é um bom começo.”

O material está organizado em diversas áreas. O conteúdo disponível tem foco nos jovens, pais e familiares e, também, para educadores.

Você pode acessar a Central de Prevenção ao Bullying na página facebook.com/safety/bullying.

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