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Facebook diz que russos criaram 129 eventos eleitorais nos EUA

A empresa disse que 338.300 contas diferentes do Facebook visualizaram os eventos e que 62.500 confirmaram presença

Facebook: pelo menos alguns deles eram comícios políticos centrados em assuntos polêmicos, como a questão da imigração (Dado Ruvic/Reuters)
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Reuters

Publicado em 26 de janeiro de 2018 às 18h19.

Washington/São Francisco - O Facebook disse ao Congresso dos Estados Unidos que russos criaram 129 eventos na rede sociais durante a campanha eleitoral dos EUA de 2016, esclarecendo mais detalhes sobre a suposta ação de desinformação da Rússia dirigida aos eleitores norte-americanos.

A empresa, em uma declaração escrita aos legisladores dos EUA divulgada na quinta-feira e datada de 8 de janeiro, disse que 338.300 contas diferentes do Facebook visualizaram os eventos e que 62.500 confirmaram presença. A empresa disse que não tinha dados sobre qual dos eventos aconteceu.

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Cópias das páginas desses eventos que surgiram desde então mostram que pelo menos alguns deles eram comícios políticos centrados em assuntos polêmicos, como a questão da imigração.

A Rússia nega as conclusões das agências de inteligência dos EUA de que tentou interferir na democracia norte-americana.

O Facebook já disse anteriormente que cerca de 126 milhões de norte-americanos podem ter visto conteúdo político financiado por russos no Facebook durante um período de dois anos, e que 16 milhões podem ter sido expostos à informações russas no Instagram.

Facebook, Twitter e Google, da Alphabet, testemunharam sobre o mau uso de seus serviços para três comitês do Congresso dos EUA em outubro e novembro.

Também em sua resposta escrita às perguntas de acompanhamento, o Facebook disse que, no ano passado, removeu a empresa russa Kaspersky Lab de sua lista anti-vírus gratuitos para usuários que acessam suas redes sociais a partir de um computador que pode estar infectado com códigos maliciosos.

Em respostas escritas separadas, o Google disse que a Kaspersky Lab não foi aprovada para uso em seus sistemas corporativos. O Twitter também disse que não usava produtos da empresa russa.

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