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Facebook anuncia compra do WhatsApp por 16 bilhões de dólares

Serão 12 bilhões em ações e 4 bilhões em dinheiro, segundo um comunicado emitido à imprensa

face (Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 19 de fevereiro de 2014 às 19h48.

O Facebook divulgou nesta quarta-feira a compra do app de mensagens WhatsApp por 16 bilhões de dólares. Serão 12 bilhões em ações e 4 bilhões em dinheiro, segundo um comunicado oficial. Além disso, fundadores e funcionários da empresa responsável pelo mensageiro receberão 3 bilhões de dólares em ações restritas, que funcionarão como um bônus.

De maior valor já gasto pela rede social até hoje, o acordo similar ao assinado com o Instagram – ou seja, um “Merger Agreement”, espécie de fusão entre as duas companhias. Dessa forma, o app seguirá independente e o fundador e CEO do mensageiro Jan Koum se tornará executivo no Facebook, juntando-se ao conselho da empresa.

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Os três bilhões de dólares distribuídos em forma de bônus pelo Facebook aos funcionários são ações restritas, que só têm validade se regras forem seguidas, como tempo de permanência na companhia. Esse tipo de ação também possui vantagens contábeis, pois contam com taxas diferenciadas de imposto de renda. A transação, vale mencionar, ainda está sujeita à aprovação de órgãos regulamentadores, e deverá ser concluída ainda em 2014, como mostra a apresentação oficial (PDF).

Rumores envolvendo a negociação existem há tempos – inclusive com outras empresas, como o Google –, e o WhatsApp já havia inclusive rejeitado ofertas. Hoje o maior serviço de mensagens no mundo, com mais de 450 milhões de usuários mensais, o aplicativo concorre diretamente com o Messanger, do Facebook, e tem inclusive mais engajamento. O app da rede social, aliás, recebeu recentemente uma reforma completa que visava torná-lo mais atraente ante aos concorrentes.

Mark Zuckerberg se manifestou sobre a aquisição em sua página, mostrando-se contente e dizendo que o WhatsApp complementará o chat e os serviços de mensagens já existentes, dando "novas ferramentas para a comunidade". Para ele, as duas aplicações – o Facebook Messenger e o mensageiro recém-adquirido – contam com públicos diferentes, e ambas seguirão independentes uma da outra, respeitando os próprios cronogramas de desenvolvimento já estabelecidos e recebendo investimentos como acontece hoje.

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* Colaborou Rafael Kato

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