Fábrica de chips da Intel de US$ 20 bilhões será a maior do mundo
A fabricante de chips começará a construção de duas fábricas em um terreno de 1.000 acres na cidade de New Albany, que espera estar operando até 2025
Bloomberg
Publicado em 22 de janeiro de 2022 às 08h57.
Por Ian King, da Bloomberg
A Intel planeja gastar US$ 20 bilhões em um centro de fabricação de chips nos arredores de Columbus, Ohio, que a empresa espera que se torne o maior local de fabricação de semicondutores do mundo.
A fabricante de chips começará a construção de duas fábricas em um terreno de 1.000 acres na cidade de New Albany, que espera estar operando até 2025, disse a Intel na sexta-feira. O plano contará com as tecnologias mais avançadas e resultará em um aumento da participação americana na cadeia global de fornecimento de chips, disse a empresa.
Fique por dentro das principais notícias do Brasil e do mundo. Assine a EXAME.
O projeto será o maior investimento de uma única empresa do setor privado em Ohio, de acordo com o governador.
Para a Intel, o movimento é um passo para recuperar sua proeza de fabricação, algo que a fabricante que por muito tempo dominou o setor perdeu nos últimos anos.
O CEO da Intel, Pat Gelsinger, tem falado sobre a necessidade de construir mais fábricas de chips nos EUA e na Europa, áreas onde a fabricação de componentes eletrônicos caiu vertiginosamente. Ele argumentou que um reequilíbrio da produção é necessário para reverter a crescente concentração da indústria no leste da Ásia.
A Intel está se comprometendo a construir em Ohio usando seus próprios fundos e esperando que o governo federal dos EUA cumpra com os recursos planejados destinados a apoiar a expansão da fabricação de semicondutores, disse Gelsinger em entrevista.
O governo Biden e o Congresso lutam há mais de um ano para aliviar a escassez de semicondutores que atinge uma ampla gama de indústrias dos EUA.
Mesmo tendo sido atingido por todos os problemas mais amplos da cadeia de suprimentos em toda a economia, o presidente Joe Biden tem demorado a pressionar pela aprovação de uma legislação chamada Lei de Inovação e Concorrência dos EUA.