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Executiva Paula Bellizia troca Microsoft pelo Google

Bellizia já passou por Whirlpool e Apple e agora assume as ações de marketing da gigante de tecnologia na região

"Eu não poderia estar mais feliz em fazer parte dessa equipe", afirmou a executiva (Divulgação/Google/Divulgação)
KS

Karina Souza

Publicado em 6 de outubro de 2020 às 20h20.

Última atualização em 7 de outubro de 2020 às 16h06.

Com vasta experiência no setor de tecnologia e um dos grandes nomes da Microsoft no Brasil, Paula Bellizia comunicou nesta terça-feira (6) ter dado mais um passo importante em sua carreira: assumir a vice-presidência de marketing para América Latina no Google . Ela será responsável pelas marcas Google e YouTube na América Latina, além de ter foco na transformação digital da região, que é estratégica para a companhia.

Anteriormente, ela ocupava posição similar na Microsoft – companhia em que trabalhou por 15 anos e chegou a ser CEO para as operações brasileiras de 2015 a 2019. Além disso, atuou também em outras gigantes como Apple e Whirlpool.

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“Eu não poderia estar mais feliz em ser parte da equipe que lidera as marcas Google e Youtube da região, além de impactar a América Latina por meio da tecnologia, inovação e inclusão”, afirmou em uma publicação no LinkedIn.

Além do emprego atual, a executiva soma a posição de membro do conselho do Burger King desde 2019.

Novos investimentos e questões sobre regulação

Recentemente, o Google anunciou as novas funcionalidades do conjunto de ferramentas profissionais da companhia, chamadas de Workspace.

Segundo Javier Soltero, vice-presidente do Google responsável pela área de Workspace, as novidades do produto já têm em mente o momento de trabalho remoto, causado pela pandemia de covid-19 — a gigante estima que 48% continuarão no modelo remoto após a pandemia.

Em território brasileiro, a companhia também ganhou destaque recentemente peloatrito com entidades brasileiras ligadas à defesa dos direitos das pessoas na internet e que combatem fake news .

Nesta terça-feira, o Google se manifestou sobre o assunto em uma postagem feita no blog da companhia no Brasil.

A empresa defende que seu buscador não deva ser objeto de regulação nos moldes do texto do PL ao afirmar que esta inclusão “reduziria drasticamente o papel que a Busca do Google desempenha hoje no combate à desinformação”.

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