Tecnologia

EUA são o maior alvo e o maior produtor de crime eletrônico

"Quanto mais um país utiliza a rede, mais é afetado pelo crime eletrônico", defendeu especialista no assunto

O especialista quer que mais países participem do combate ao crimes digitais (Joel Saget/AFP)

O especialista quer que mais países participem do combate ao crimes digitais (Joel Saget/AFP)

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Da Redação

Publicado em 28 de setembro de 2011 às 14h27.

Os Estados Unidos são o país mais afetado pelo crime eletrônico e também a maior fonte de ataques, devido a sua infraestrutura tecnológica que serve de base para cybercriminosos do mundo todo.

Assim explicou à Agência Efe o especialista no assunto, chefe da Divisão de Crime Econômico do Conselho da Europa, Alexander Seger, que participa nesta quarta-feira do Fórum de Governança da Internet da ONU realizado em Nairóbi.

"Quanto mais um país utiliza a rede, mais é afetado pelo crime eletrônico", afirma.

O especialista informou que em todos os países os usuários de internet estão suscetíveis a ataques devido à intensa relação do ser humano com a rede: "quase tudo que fazemos hoje em dia estão relacionadas aos sistemas de computação".

Uma das maiores dificuldades para abordar este tipo de crime deve-se ao caráter internacional e a estrutura cada vez mais organizada, apontou Seger.

Nesse contexto a "principal ferramenta" dos cybercriminosos são os "botnets", redes de computadores infectados por malwares controlados por criminosos que servem tanto para roubar informações quanto para lançar novos ataques.

Seger, organizador da Convenção de Budapeste de Crime eletrônico do Conselho da Europa, está no Fórum de Governança da internet da ONU para convencer novos países a aderirem a esse convênio que completa 10 anos em 23 de novembro.

O objetivo dessa iniciativa, na qual já participam 55 países, é que os estados classifiquem como crime este tipo de ataques à rede, que reforcem suas ferramentas legais e policiais para lutar contra o crime eletrônico e cooperem com outros países para localizar os criminosos e acabar com as ameaças.

O especialista considera que esta Convenção também será importante para a formação de unidades de pesquisa tecnológica na África e América Latina.

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