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EUA indiciam dois operadores por informação privilegiada sobre IBM

Daryl Payton Jr. e Benjamin Durant III foram presos na manhã desta quarta-feira, disse um porta-voz do FBI

IBM (AP)

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Da Redação

Publicado em 25 de junho de 2014 às 13h00.

Os procuradores norte-americanos em Manhattan indiciaram nesta quarta-feira dois homens acusados de participar de um grupo de compartilhamento de informação que levou a operações ilegais envolvendo uma empresa de tecnologia adquirida pela IBM em 2009.

Daryl Payton Jr. e Benjamin Durant III foram presos na manhã desta quarta-feira, disse um porta-voz do FBI. Cada um enfrenta acusações de fraude com valores mobiliários e de conspiração para cometer fraude com valores mobiliários, de acordo com o indiciamento.

A Reuters não conseguiu entrar em contato com os acusados porque eles estavam sob custódia federal. Os advogados não foram imediatamente identificados.

Três pessoas já admitiram ter compartilhado e negociado com informações secretas fornecidas por um advogado corporativo que trabalhava na compra pela IBM da produtora de software SPSS em 2009.

Os documentos do processo mostram que os procuradores abriram o processo no caso anterior, no qual o advogado compartilhou informação sobre o acordo SPSS com seu amigo, Trent Martin, um analista que trabalhava para o Royal Bank of Scotland, que por sua vez disse a seu colega de apartamento, Thomas Conradt.

Conradt e outro operador da Euro Pacific Capital de Westport, Connecticut, compraram opções da SPSS antes de a oferta da IBM ser anunciada. Martin, Conradt e o outro operador, David Weishaus, foram considerados culpados pelas negociações no ano passado.

Payton e Durant também estavam trabalhando para a Euro Pacific na época da operação, de acordo com dados públicos da Autoridade Reguladora da Indústria Financeira (Finra, na sigla em inglês). Os dados mostram que eles deixaram a Euro Pacific Capital no mesmo momento que a Securities and Exchange Comission informou à empresa que estava investigando os dois homens pela negociação de opções. A empresa não é citada no processo.

(Por Emily Flitter)

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