Deisão da justiça britânica decidiu extraditar Julian Assange, fundador do WikiLeaks (Paul Hackett/REUTERS)
Da Redação
Publicado em 24 de fevereiro de 2011 às 14h52.
Washington - A extradição do fundador do WikiLeaks, Julian Assange, acusado de agressão sexual, é um assunto entre a Grã-Bretanha e a Suécia, que não diz respeito aos Estados Unidos, assinalou nesta quinta-feira o Departamento de Estado.
"Apesar das afirmações ao contrário, os Estados Unidos não estão envolvidos nessa questão", afirmou o porta-voz Philip Crowley em seu Twitter.
Segundo decisão da justiça britânica nesta quinta-feira, o australiano Julian Assange pode ser extraditado para a Suécia, onde enfrenta acusações de abuso sexual e estupro.
Os advogados o acusado anunciaram imediatamente sua intenção de apelar da decisão.
"Vamos apelar", afirmou Geoffrey Robertson, um dos membros da equipe de defesa, que já havia anunciado sua intenção de esgotar todos os recursos disponíveis para evitar a extradição de seu cliente, ao afirmar que este não será submetido a um julgamento justo na Suécia, o que pode estender o processo por meses.
A sentença do magistrado ainda não é definitiva para o caso. O recurso será apresentado na Alta Corte de Londres, a instância superior.