EUA divulgam locais de teste de drones civis
EUA divulgam locais de teste de drones civis
Da Redação
Publicado em 14 de janeiro de 2014 às 08h01.
A Agência americana de Aviação Civil (FAA, na sigla em inglês) anunciou os seis locais de teste de aviões não tripulados para uso civil.
A entrada desses "drones" civis no céu americano em 2015 acrescenta um novo capítulo ao polêmico e já acalorado debate sobre a privacidade.
Os testes com esses equipamentos começarão nos próximos três meses e vão até fevereiro de 2017, acrescentou a FAA. O objetivo é responder às questões da agência sobre condições de navegabilidade, processos em matéria de segurança, normas em solo, entre outras.
A FAA escolheu a Universidade do Alasca, que cobre sete zonas climáticas, o estado de Oregon (noroeste) e o Havaí, no Pacífico. Os aparelhos também serão testados em Nevada (oeste), onde as autoridades se concentrarão, sobretudo, nas consequências em matéria de controle aéreo.
O aeroporto internacional Griffiss, no estado de Nova York (noreste), estudará os "drones", visando à integração ao denso tráfego da costa leste.
Já o Departamento de Comércio do estado de Dakota do Norte cuidará, em especial, da tecnologia usada nessas aeronaves.
A Universidade A&M de Corpus Christi no Texas (sul) estudará, entre outros pontos, normas e procedimentos de segurança, e a Universidade Virginia Tech (leste) vai avaliar os riscos técnicos e operacionais.
A FAA advertiu, mais uma vez, que os operadores de "drones" deverão especificar como os dados obtidos serão utilizados. Segundo a agência, será preciso apresentar "um projeto por escrito sobre a utilização do armazenamento (...) dos dados coletados pelo drone".
Não foram determinadas, porém, medidas específicas para a proteção da privacidade. De acordo com a FAA, os operadores terão de se ajustar às normas já existentes nessa matéria.
A Associação Americana de Fabricantes de Drones (AUVSI, na sigla em inglês) considera que a incorporação dos "drones" poderá criar 100 mil postos de trabalho e injetar pelo menos US$ 82 bilhões nos primeiros dez anos após sua integração à aviação.
A previsão é que cerca de 7.500 pequenos "drones" civis comecem a voar no céu americano nos próximos cinco anos, segundo a FAA, atuando nas tarefas de segurança, resgate, previsões meteorológicas, ou agricultura.