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EUA coloca Xiaomi em lista de proibições do Pentágono

Lista não é a mesma que a da Huawei, que está proibida de fazer negócios com empresas americanas

Xiaomi: empresa entra em lista de proibição de investimentos do Departamento de Defesa (SOPA Images / Colaborador/Getty Images)

Xiaomi: empresa entra em lista de proibição de investimentos do Departamento de Defesa (SOPA Images / Colaborador/Getty Images)

TL

Thiago Lavado

Publicado em 14 de janeiro de 2021 às 19h49.

Última atualização em 14 de janeiro de 2021 às 20h11.

Nos derradeiros dias do governo de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos novas empresas foram adicionadas às listas de proibições comerciais.

Nesta quinta-feira, 14, o governo adicionou a Xiaomi, que ultrapassou em 2020 a Apple e tomou o posto de terceira maior fabricante de smartphones do mundo, em uma lista de proibições comerciais do Pentágono e do Departamento de Defesa. A acusação é que a empresa tenha relações com os militares chineses.

Em novembro, Trump aprovou uma ordem executiva que impede que os americanos façam investimentos nas empresas que estão nesta lista militar. Isso significa que investidores americanos estão impossibilitados de comprar ativos da Xiaomi e eventualmente terão de vender os que tiverem.

A lista de proibição é diferente daquela em que está a Huawei, o gigante do setor de telecomunicações e segunda maior fabricante de smartphones do mundo. Essa outra lista é do Departamento de Comércio e impede até mesmo que empresas americanas estabeleçam relações comerciais com as companhias listadas.

Uma empresa que foi incluída nesta lista, do Departamento de Comércio, é a petroleira CNOOC (sigla em inglês para China National Offshore Oil Corporation), impedindo que empresas americanas façam negócios ou forneçam tecnologia à chinesa.

 

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