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Estudo da OMS não diz que é preciso deixar de comer carne

Comissário da OMS opinou que os consumidores devem levar em conta a análise da OMS como "informação"

Embutidos: "A carne tem componentes que são necessários para nosso corpo, mas o fato é que não se deve abusar e nem esquecer de comer frutas e verduras" (ThinkStock)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de outubro de 2015 às 11h53.

Bruxelas - O comissário europeu de Saúde e Segurança Alimentar, Vytenis Andriukaitis, disse nesta sexta-feira que o relatório da Organização Mundial de Saúde ( OMS ), segundo o qual a carne processada é cancerígena e a vermelha pode ser, não deve ser recebido com "histeria" e não diz que é preciso deixer de consumir o alimento;

"A carne tem componentes que são necessários para nosso corpo, mas o fato é que não se deve abusar e nem esquecer de comer frutas e verduras", afirmou em entrevista coletiva.

O comissário usou como exemplo a dieta mediterrânea, "que também inclui carne vermelha".

Por isso, opinou que os consumidores devem levar em conta a análise da OMS como "informação".

Andriukaitis ressaltou, por outro lado, a grande importância das campanhas promovidas entre os cidadãos sobre os hábitos sãos como o deixar de fumar, consumir menos açúcar e praticar esporte.

O comissário fez estas declarações durante a apresentação dos resultados da campanha contra o tabagismo "Nada detém os ex-fumantes".

Na terça-feira, a Comissão Europeia (CE) se comprometeu a analisar o estudo da OMS, e lembrou que a legislação europeia "garante que os alimentos, incluída a carne, respeitam os padrões mais estritos de segurança alimentar".

O relatório da Agência Internacional de Investigação sobre o Câncer (IARC), da Organização Mundial da Saúde (OMS) vincula, em diferentes graus, o consumo de carnes vermelhas e de carnes processadas com o risco de desenvolver câncer.

Segundo o estudo, o consumo de 50 gramas diários de carnes processadas aumenta em 18% o risco de sofrer câncer de cólon.

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"A carne tem componentes que são necessários para nosso corpo, mas o fato é que não se deve abusar e nem esquecer de comer frutas e verduras", afirmou em entrevista coletiva.

O comissário usou como exemplo a dieta mediterrânea, "que também inclui carne vermelha".

Por isso, opinou que os consumidores devem levar em conta a análise da OMS como "informação".

Andriukaitis ressaltou, por outro lado, a grande importância das campanhas promovidas entre os cidadãos sobre os hábitos sãos como o deixar de fumar, consumir menos açúcar e praticar esporte.

O comissário fez estas declarações durante a apresentação dos resultados da campanha contra o tabagismo "Nada detém os ex-fumantes".

Na terça-feira, a Comissão Europeia (CE) se comprometeu a analisar o estudo da OMS, e lembrou que a legislação europeia "garante que os alimentos, incluída a carne, respeitam os padrões mais estritos de segurança alimentar".

O relatório da Agência Internacional de Investigação sobre o Câncer (IARC), da Organização Mundial da Saúde (OMS) vincula, em diferentes graus, o consumo de carnes vermelhas e de carnes processadas com o risco de desenvolver câncer.

Segundo o estudo, o consumo de 50 gramas diários de carnes processadas aumenta em 18% o risco de sofrer câncer de cólon.

Acompanhe tudo sobre:CâncerDoençasIndústriaOMS (Organização Mundial da Saúde)

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