Exame Logo

Estudo associa anticoncepcionais a risco maior de glaucoma

Mulheres que tomam anticoncepcionais orais por mais de três anos correm mais riscos de desenvolver glaucoma do que as que não fazem uso da pílula, diz estudo

Mulher segura cartela de anticoncepcional: aumento do risco foi independente do tipo de anticoncepcionais orais ingeridos, disse especialista (Tim Matsui/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de dezembro de 2013 às 18h29.

Washington - As mulheres que tomam anticoncepcionais orais durante mais de três anos correm duas vezes mais riscos de desenvolver glaucoma do que aquelas que não fazem uso da pílula, alertou um estudo divulgado na segunda-feira nos Estados Unidos .

O aumento do risco foi semelhante, independentemente do tipo de anticoncepcionais orais ingeridos, afirmou Shan Lin, da Universidade da Califórnia em San Francisco, autor principal do estudo realizado com 3.406 mulheres maiores de 40 anos entre 2005 e 2009.

"Este estudo deve fomentar mais pesquisas para estabelecer a relação causal entre a ingestão de anticoncepcionais orais e o glaucoma", disse este professor de oftalmologia, que apresentou sua pesquisa na conferência anual da Academia Americana de Oftalmologia.

"Por enquanto, as mulheres que tomaram anticoncepcionais orais durante três anos ou mais devem fazer um exame de glaucoma e consultar periodicamente um oftalmologista, sobretudo se tiverem outros fatores de risco existentes", recomendou.

Uma das principais causas da cegueira, o glaucoma afeta cerca de 1% da população maior de 40 anos. Esta doença crônica é causada pela destruição progressiva das fibras do nervo óptico devido a vários fatores, entre os quais o mais comum é um aumento anormal da pressão intraocular (PIO).

Embora este estudo não tenha chegado a estabelecer uma relação de casualidade entre a pílula e o glaucoma, pesquisas anteriores demonstraram que o estrogênio, hormônio sexual feminino, pode ter um papel significativo no desenvolvimento desta doença.

O glaucoma é incurável, mas por meio de um tratamento precoce, com frequência pode ser controlado com medicamentos ou com uma cirurgia para estabilizar a destruição do nervo óptico.

Veja também

Washington - As mulheres que tomam anticoncepcionais orais durante mais de três anos correm duas vezes mais riscos de desenvolver glaucoma do que aquelas que não fazem uso da pílula, alertou um estudo divulgado na segunda-feira nos Estados Unidos .

O aumento do risco foi semelhante, independentemente do tipo de anticoncepcionais orais ingeridos, afirmou Shan Lin, da Universidade da Califórnia em San Francisco, autor principal do estudo realizado com 3.406 mulheres maiores de 40 anos entre 2005 e 2009.

"Este estudo deve fomentar mais pesquisas para estabelecer a relação causal entre a ingestão de anticoncepcionais orais e o glaucoma", disse este professor de oftalmologia, que apresentou sua pesquisa na conferência anual da Academia Americana de Oftalmologia.

"Por enquanto, as mulheres que tomaram anticoncepcionais orais durante três anos ou mais devem fazer um exame de glaucoma e consultar periodicamente um oftalmologista, sobretudo se tiverem outros fatores de risco existentes", recomendou.

Uma das principais causas da cegueira, o glaucoma afeta cerca de 1% da população maior de 40 anos. Esta doença crônica é causada pela destruição progressiva das fibras do nervo óptico devido a vários fatores, entre os quais o mais comum é um aumento anormal da pressão intraocular (PIO).

Embora este estudo não tenha chegado a estabelecer uma relação de casualidade entre a pílula e o glaucoma, pesquisas anteriores demonstraram que o estrogênio, hormônio sexual feminino, pode ter um papel significativo no desenvolvimento desta doença.

O glaucoma é incurável, mas por meio de um tratamento precoce, com frequência pode ser controlado com medicamentos ou com uma cirurgia para estabilizar a destruição do nervo óptico.

Acompanhe tudo sobre:AnticoncepcionaisDoençasRemédiosSaúde

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Tecnologia

Mais na Exame