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Espiões podem rastrear seu celular pelo nível da bateria

Dado foi constatado em pesquisa sobre segurança da informação da universidade americana de Stanford


	Bateria de celular: Constatação faz parte de pesquisa sobre segurança da informação divulgada pela universidade americana de Stanford
 (Divulgação/Ciclovivo)

Bateria de celular: Constatação faz parte de pesquisa sobre segurança da informação divulgada pela universidade americana de Stanford (Divulgação/Ciclovivo)

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Da Redação

Publicado em 21 de fevereiro de 2015 às 13h17.

Espiões e policiais podem usar seu smartphone para rastrear seus movimentos não apenas pelo GPS, mas também por meio do nível de bateria dos celulares com Android.

Uma equipe de pesquisadores de segurança da informação da universidade de Stanford, nos Estados Unidos, e do governo israelense publicou os detalhes de uma técnica que permite a espiões vigiar usuários monitorando apenas o nível da bateria do smartphone.

Tudo depende da facilidade de um telefone para entrar em contato com uma antena celular. Isso porque as torres que estão muito distantes ou bloqueadas por um prédio fazem o telefone usar mais energia da bateria.

Então, se um espião conhece a rotina de um usuário, ele conseguiria rastrear seus movimentos com 90% de precisão. Se ele não conhece a rotina do vigiado, a precisão cai para 60%.

A maioria dos aplicativos para Android tem acesso livre às informações sobre o uso da bateria do telefone. Dessa maneira, um hacker poderia desenvolver um app falso ou puxar dados de outro aplicativo para ter acesso a informações sobre a bateria do dispositivo.

Yan Michalevsky, professor de Stanford que participou do estudo, afirma que a pesquisa é um lembrete para o perigo de garantir a qualquer aplicativo acesso irrestrito aos sensores dos telefones. “Estamos vazando informações de formas que não deveriamos”, diz.

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