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Entidades criam movimento pela banda larga pública

Um grupo de sindicatos e entidades ligadas à cultura e à defesa do consumidor está anunciando um movimento nacional pela banda larga como serviço público

O grupo defende a oferta de acesso à internet em banda larga como serviço público (EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de abril de 2011 às 10h48.

São Paulo — Movimentos militantes da causa da democratização das comunicações e da cultura, entidades de defesa do consumidor, sindicatos e federações de trabalhadores de comunicação e cultura estão lançando, no dia 25 de abril, o movimento "Banda Larga é um direito seu - Uma ação pela internet barata, de qualidade e para todos", com atividades simultâneas em São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador e Brasília.

O principal mote é a defesa da banda larga como serviço público e universal. Segundo o manifesto divulgado pelo movimento, "a banda larga é direito de todas e todos, independentemente de sua localização ou condição sócio-econômica. O acesso à internet é essencial porque permite o mergulho na rede que integra diferentes modalidades de serviços e conteúdos, funcionando como espaço de convergência de distintas perspectivas sociais, culturais, políticas e econômicas".

Críticas

A iniciativa se coloca como um instrumento de pressão sobre o governo nesse momento de definições sobre o Plano Nacional de Banda Larga. "Nós (...) reconhecemos a relevância das metas e políticas presentes no Plano Nacional de Banda Larga, sendo imprescindível, contudo, avançar. É necessário que se faça uma vigília permanente para que as políticas de banda larga estejam pautadas no interesse público, o que já sofre reveses. Os rumos recentes tomados pelo governo reforçam o abandono da ideia de serviço público como concretizador de direitos e privilegia soluções sob uma lógica de mercado", diz o movimento.

Entre as causas defendidas estão a banda larga como serviço público, a gestão pública das redes, a ampliação dos parâmetros de qualidade e o apoio à cultura digital.

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O principal mote é a defesa da banda larga como serviço público e universal. Segundo o manifesto divulgado pelo movimento, "a banda larga é direito de todas e todos, independentemente de sua localização ou condição sócio-econômica. O acesso à internet é essencial porque permite o mergulho na rede que integra diferentes modalidades de serviços e conteúdos, funcionando como espaço de convergência de distintas perspectivas sociais, culturais, políticas e econômicas".

Críticas

A iniciativa se coloca como um instrumento de pressão sobre o governo nesse momento de definições sobre o Plano Nacional de Banda Larga. "Nós (...) reconhecemos a relevância das metas e políticas presentes no Plano Nacional de Banda Larga, sendo imprescindível, contudo, avançar. É necessário que se faça uma vigília permanente para que as políticas de banda larga estejam pautadas no interesse público, o que já sofre reveses. Os rumos recentes tomados pelo governo reforçam o abandono da ideia de serviço público como concretizador de direitos e privilegia soluções sob uma lógica de mercado", diz o movimento.

Entre as causas defendidas estão a banda larga como serviço público, a gestão pública das redes, a ampliação dos parâmetros de qualidade e o apoio à cultura digital.

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