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Empreendedor planeja rede social para mortos

São Paulo – Com um sistema que controla de exumações até a limpeza de lápides, o analista de sistemas Dinart Azevedo, 30 anos, lucrou 80 mil reais em 2012. Mas seu...

dinart (Jefferson Dias)
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Da Redação

Publicado em 3 de setembro de 2013 às 13h26.

São Paulo – Com um sistema que controla de exumações até a limpeza de lápides, o analista de sistemas Dinart Azevedo, 30 anos, lucrou 80 mil reais em 2012. Mas seu software de gestão de cemitérios, o Sysgrave, é só o começo. Vem aí a Reviva Vida, uma rede social com perfis de pessoas mortas, para serem lembradas.

Desenvolver para cemitérios não foi uma ação planejada. A oportunidade surgiu há quatro anos, quando o empreendedor paraibano trabalhava em São Paulo. “Conheci investidores que ganharam a licitação de um cemitério no litoral paulista e queriam um sistema de controle”, afirma Azevedo. O Memorial de São Vicente faz cerca de 200 enterros e 300 exumações por mês. Para entender a dinâmica do negócio, Azevedo mudou-se para uma cabana dentro do cemitério, onde morou por seis meses. Estudava seu funcionamento durante o dia e programava à noite.

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A estratégia deu certo. O Sysgrave reduziu em 200 mil reais os gastos por ano do cemitério. Com o apoio do programa de empreendedorismo BizSpark, da Microsoft,Azevedoagorabuscainvestidores.Emparalelo,desenvolveaRevivaVida, rede social para quem está vivo lembrar dos que já partiram. O empreendedor diz queopúblicoparaoprojetoestágarantido. “Afinal, todo mundo morre um dia, não?”

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