Tecnologia

EUA: Emirados abrem precedente ao agir contra BlackBerry

Os Estados Unidos se disseram decepcionados com o fato de os Emirados Árabes planejar encerrar os serviços do BlackBerry

O Departamento de Estado disse que os EUA estão buscando mais informações dos Emirados sobre suas preocupações

O Departamento de Estado disse que os EUA estão buscando mais informações dos Emirados sobre suas preocupações

DR

Da Redação

Publicado em 9 de março de 2011 às 16h35.

Washington -  Os Estados Unidos disseram que estão decepcionados com o fato de os Emirados Árabes Unidos planejar encerrar os serviços do BlackBerry, e acrescentou que a nação do Golfo Pérsico está abrindo um perigoso precedente ao limitar a liberdade de informação.

"Estamos comprometidos em promover o livre fluxo de informação", disse o porta-voz do Departamento de Estado P.J. Crowley. "Achamos que isso é essencial para uma economia inovadora."

Os Emirados Árabes Unidos afirmaram no final de semana que suspenderão os serviços de messenger, email e Internet do BlackBerry, fabricado pela Research In Motion, a partir de 11 de outubro até que o governo possa ter acesso às mensagens criptografadas.

Crowley disse que os EUA estão buscando mais informações dos Emirados sobre suas preocupações com segurança, mas instou o país a manter os serviços do BlackBerry para ajudar no livre fluxo da informação.

"É o que achamos ser um importante elemento da democracia, dos Direitos Humanos e liberdade de informação e o fluxo da informação no século 21", disse Crowley, acrescentando que os EUA deu o mercado argumento para o Irã e a China.

"Achamos que isso abre um perigoso precedente", afirmou.

Acompanhe tudo sobre:CelularesEmirados ÁrabesEstados Unidos (EUA)Indústria eletroeletrônicaOriente MédioPaíses ricosseguranca-digital

Mais de Tecnologia

Apagão cibernético afetou 8,5 milhões de computadores da Microsoft

Uber apresenta instabilidade no app nesta sexta-feira

Zuckerberg diz que reação de Trump após ser baleado foi uma das cenas mais incríveis que já viu

Companhias aéreas retomam operações após apagão cibernético

Mais na Exame