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E-commerce: as lições deixadas pela Black Friday

Evento reforçou a necessidade de aumentar investimentos em TI e em mobile commerce

No caminho certo: Brasil pretende investir mais do que a média global em mobilidade (iStockPhoto)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de dezembro de 2014 às 11h44.

A Black Friday, festival de descontos realizado no último dia 28, fez com que o comércio eletrônico brasileiro faturasse 1,1 bilhão de reais em apenas um dia - uma alta de 51% em relação à edição do ano passado. Os dados são da consultoria E-bit, que mede o faturamento das vendas online com base no monitoramento de mais de 20 000 lojas.

Mas os recordes não se resumiram às vendas. O site Reclame Aqui registrou mais de 12 000 reclamações, boa parte delas relacionada a problemas técnicos para acessar sites ou finalizar compras, falhas no pagamento e fretes caros para “compensar” os descontos. Os problemas provocados pela enxurrada de acessos, por exemplo, poderiam ter sido evitados com o uso correto de tecnologias como a computação em nuvem, que libera mais servidores de acordo com a quantidade de acessos.

Universo mobile
Outro ponto de atenção é o investimento feito pelas empresas em mobile commerce - um mercado em rápida ascensão no Brasil. Em 2011, as transações concluídas por dispositivos móveis correspondiam a 0,1% de todas as vendas online. Hoje, esse número já gira em torno de 5%. Na média mundial, 44% dos consumidores usam celulares e 31% tablets na hora de fazer suas compras online. Esse é, portanto, um mercado que não pode ser desprezado.

Cientes disso, as empresas partem, cada vez mais, em busca de ferramentas que as ajudem a oferecer uma boa experiência àqueles que acessam seus produtos e serviços via tablet e smartphone. Um estudo recente com quase 1 500 executivos de 14 países mostra que Brasil está no caminho certo. Por aqui, 33% dos entrevistados pretendem investir mais de 30 milhões de dólares em recursos móveis - uma porcentagem acima da média global, de 24%.

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Ainda segundo a pesquisa, para quase metade dos brasileiros entrevistados, a mobilidade está entre as duas prioridades digitais. “À medida que a conectividade melhora em todo o país, esperamos que a mobilidade seja um motivador importante para o uso de ferramentas online e aplicativos - tanto na vida pessoal quanto na profissional”, diz Renato Improta, especialista em mobilidade. Segundo ele, estratégia e planejamento são fundamentais para obter sucesso nessa missão. “Ninguém pode se dar ao luxo de perder o foco se quiser obter resultados.”

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