Dois executivos do Megaupload são libertados
O dono da empresa, Kim "Dotcom" Schmitz, ainda não foi solto de sua detenção
Da Redação
Publicado em 19 de janeiro de 2013 às 15h22.
Auckland - Dois executivos do site Megaupload .com foram colocados nesta quinta-feira em liberdade sob fiança pela justiça da Nova Zelândia, apesar de os juízes, no momento, se negarem a conceder o mesmo benefício ao titular da empresa, o empresário alemão Kim "Dotcom" Schmitz.
O juiz David McNaughton afirmou que aceitou os pedidos de libertação do alemão Finn Batato e do holandês Bram van der Kolk, e que na sexta-feira deverá adotar uma decisão quanto a um pedido no mesmo sentido do alemão Mathias Ortmann.
Na concepção de McNaughton, a libertação de Batato e Van der Kolk apresenta menos risco do que a de "Dotcom" Schmitz, já que este possui vários passaportes e cartões de crédito com nomes diferentes e tem acesso a recursos milionários.
Na véspera, o juiz determinou que "Dotcom" permanecerá na prisão até o próximo exame do pedido de extradição dos Estados Unidos, em 22 de fevereiro.
"Graças à determinação e aos recursos financeiros (de Schmitz), existe um certo risco de que fuja", declarou o juiz McNaughton em um veredicto por escrito.
Só em 2010, Kim Schmitz teria ganhado 42 milhões de dólares graças a suas atividades na internet, segundo as autoridades americanas.
O imponente empresário apareceu em plena forma na saída do tribunal, saudando seus admiradores que se reuniram do lado de fora.
A promotoria neozelandesa se opunha que fosse colocado em liberdade, argumentando que a polícia encontrou em sua casa passaportes e cartões de crédito com diferentes nomes.
Também recordou que no passado ele já havia fugido para a Tailândia para escapar da justiça alemã, que o procurava por outro caso. A Alemanha não extradita seus cidadãos para os Estados Unidos.
A defesa alegou que Kim Schmitz não tinha a intenção de escapar e que desejava permanecer na Nova Zelândia junto com a esposa, que está grávida.
"Todos seus bens foram congelados, e todos seus recursos confiscados. Vive aqui com a esposa e a família. Não tem nenhuma intenção de abandonar a Nova Zelândia", declarou seu advogado, Paul Davidson, que anunciou que apresentará um recurso de apelação.
A justiça americana dispõe de 45 dias para apresentar o pedido de extradição de Schmitz e seus três associados detidos com ele, mas o procedimento poderá levar meses, o tempo em que a justiça deverá se pronunciar sobre o caráter criminoso ou não do caso Megaupload.
O site Megaupload, que afirmava reunir a cada dia 50 milhões de utilizadores e representar 4% da rede internet, foi fechado na quinta-feira por decisão da justiça americana.
Auckland - Dois executivos do site Megaupload .com foram colocados nesta quinta-feira em liberdade sob fiança pela justiça da Nova Zelândia, apesar de os juízes, no momento, se negarem a conceder o mesmo benefício ao titular da empresa, o empresário alemão Kim "Dotcom" Schmitz.
O juiz David McNaughton afirmou que aceitou os pedidos de libertação do alemão Finn Batato e do holandês Bram van der Kolk, e que na sexta-feira deverá adotar uma decisão quanto a um pedido no mesmo sentido do alemão Mathias Ortmann.
Na concepção de McNaughton, a libertação de Batato e Van der Kolk apresenta menos risco do que a de "Dotcom" Schmitz, já que este possui vários passaportes e cartões de crédito com nomes diferentes e tem acesso a recursos milionários.
Na véspera, o juiz determinou que "Dotcom" permanecerá na prisão até o próximo exame do pedido de extradição dos Estados Unidos, em 22 de fevereiro.
"Graças à determinação e aos recursos financeiros (de Schmitz), existe um certo risco de que fuja", declarou o juiz McNaughton em um veredicto por escrito.
Só em 2010, Kim Schmitz teria ganhado 42 milhões de dólares graças a suas atividades na internet, segundo as autoridades americanas.
O imponente empresário apareceu em plena forma na saída do tribunal, saudando seus admiradores que se reuniram do lado de fora.
A promotoria neozelandesa se opunha que fosse colocado em liberdade, argumentando que a polícia encontrou em sua casa passaportes e cartões de crédito com diferentes nomes.
Também recordou que no passado ele já havia fugido para a Tailândia para escapar da justiça alemã, que o procurava por outro caso. A Alemanha não extradita seus cidadãos para os Estados Unidos.
A defesa alegou que Kim Schmitz não tinha a intenção de escapar e que desejava permanecer na Nova Zelândia junto com a esposa, que está grávida.
"Todos seus bens foram congelados, e todos seus recursos confiscados. Vive aqui com a esposa e a família. Não tem nenhuma intenção de abandonar a Nova Zelândia", declarou seu advogado, Paul Davidson, que anunciou que apresentará um recurso de apelação.
A justiça americana dispõe de 45 dias para apresentar o pedido de extradição de Schmitz e seus três associados detidos com ele, mas o procedimento poderá levar meses, o tempo em que a justiça deverá se pronunciar sobre o caráter criminoso ou não do caso Megaupload.
O site Megaupload, que afirmava reunir a cada dia 50 milhões de utilizadores e representar 4% da rede internet, foi fechado na quinta-feira por decisão da justiça americana.