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Documentos mostram que Dilma Rousseff foi espionada pelos EUA

A presidente Dilma Rousseff teve emails, telefonemas e mensagens de celular monitorados por agentes do governo dos Estados Unidos, segundo documentos da Agência de...

Dilma NSA (Reprodução/TV Globo)

Dilma NSA (Reprodução/TV Globo)

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Da Redação

Publicado em 3 de setembro de 2013 às 13h26.

A presidente Dilma Rousseff teve emails, telefonemas e mensagens de celular monitorados por agentes do governo dos Estados Unidos, segundo documentos da Agência de Segurança Nacional americana (NSA, na sigla em inglês). O material foi entregue ao jornalista Glenn Greenwald, do jornal britânico The Guardian, por Edward Snowden, ex-técnico da NSA.

Dilma convocou uma reunião na manhã desta segunda-feira (2) com seus principais assessores no Palácio do Planalto. "Estamos numa situação de emergência por causa dessas denúncias de espionagem", afirmou o ministro chefe da Secretaria Geral, Gilberto Carvalho. 

As denúncias foram divulgadas pela TV Globo no programa Fantástico, na noite de domingo (1). A reportagem mostra como assessores-chave do governo foram monitorados, assim como o presidente do México, Enrique Peña Nieto, quando ainda era candidato.

Os documentos foram usados numa apresentação confidencial, exclusiva para membros da NSA, em junho de 2012. Há 24 slides no total, em que os nomes de Dilma e Nieto são citados, junto de fotos e referências de que os monitoramentos foram executados com sucesso. O título da apresentação da NSA é "Inteligência filtrando suas informações: casos de estudo do Brasil e do México".

Um dos slides deixa clara a missão da NSA: "Aumentar o entendimento dos métodos de comunicação da presidente brasileira Dilma Rousseff e seus principais assessores".

Na semana passada, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, já havia se reunido na Casa Branca com o vice-presidente norte-americano, Joe Biden, para tratar do tema. Cardozo disse que, se confirmado o monitoramento das comunicações da presidente, o fato representa "uma clara violação à soberania" brasileira.

Com informações da Reuters e do Estadão Conteúdo

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