Dilma pode acabar com limite da banda larga fixa por decreto
Algumas medidas importantes devem ser "desovadas" pela presidência antes que a gestão Michel Temer assuma
Da Redação
Publicado em 29 de abril de 2016 às 13h17.
Com os ministérios em compasso de espera para o cada vez mais provável fim da gestão Dilma Rousseff , nada deve acontecer até o dia 12, de maio, quando o afastamento da presidenta deve ser votado no Senado .
Mas algumas medidas importantes devem ser "desovadas" pela presidência antes que a gestão Michel Temer assuma.
A mais relevante delas, para o setor de telecomunicações, é a regulamentação do Marco Civil da Internet na questão da neutralidade de rede.
A proposta, que já passou por consulta pública, está sendo ajustada a toque de caixa pelo Ministério da Justiça para incorporar os comentários recebidos, para que saia por decreto nas próximas duas semanas.
Há uma tendência de que o texto final desidrate significativamente o papel que estava previsto para a Anatel na versão que foi à consulta.
O argumento é o de que Internet não é telecomunicações, de modo que não caberia à agência ser a reguladora natural, nem mesmo das relações entre provedores de conteúdo e provedor e de infraestrutura, como estava previsto na minuta.
Mas há um elemento novo: com a polêmica das últimas semanas em torno da questão das franquias, surgiram discussões sobre a possibilidade de incluir, no decreto, ferramentas que possam impedir esse tipo de prática por parte das operadoras de telecomunicações. Inclusive para a banda larga móvel.
O argumento é o de que essa seria uma prática nociva ao conceito de neutralidade e ao atributo essencial da Internet previsto no Marco Civil da Internet.
Com os ministérios em compasso de espera para o cada vez mais provável fim da gestão Dilma Rousseff , nada deve acontecer até o dia 12, de maio, quando o afastamento da presidenta deve ser votado no Senado .
Mas algumas medidas importantes devem ser "desovadas" pela presidência antes que a gestão Michel Temer assuma.
A mais relevante delas, para o setor de telecomunicações, é a regulamentação do Marco Civil da Internet na questão da neutralidade de rede.
A proposta, que já passou por consulta pública, está sendo ajustada a toque de caixa pelo Ministério da Justiça para incorporar os comentários recebidos, para que saia por decreto nas próximas duas semanas.
Há uma tendência de que o texto final desidrate significativamente o papel que estava previsto para a Anatel na versão que foi à consulta.
O argumento é o de que Internet não é telecomunicações, de modo que não caberia à agência ser a reguladora natural, nem mesmo das relações entre provedores de conteúdo e provedor e de infraestrutura, como estava previsto na minuta.
Mas há um elemento novo: com a polêmica das últimas semanas em torno da questão das franquias, surgiram discussões sobre a possibilidade de incluir, no decreto, ferramentas que possam impedir esse tipo de prática por parte das operadoras de telecomunicações. Inclusive para a banda larga móvel.
O argumento é o de que essa seria uma prática nociva ao conceito de neutralidade e ao atributo essencial da Internet previsto no Marco Civil da Internet.