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Depois do iPhone, Galaxy S21 será vendido sem fone e carregador na caixa

Informação foi confirmada pela Anatel na segunda-feira, 7; anteriormente, a Apple havia lançado o iPhone 12 sem fone e adaptador de tomada inclusos

Suposto Galaxy S21: movimento acontece após a Apple ter divulgado que o iPhone 12 será vendido sem fones de ouvido e adaptador de tomada (Samsung/Reprodução)
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Da Redação

Publicado em 10 de dezembro de 2020 às 16h47.

Última atualização em 10 de dezembro de 2020 às 17h16.

A Anatel confirmou na segunda-feira, 7, a homologação dos três novos modelos do Samsung Galaxy S21, que engloba os modelos Galaxy S21, S1+ e S1 Ultra. Os aparelhos serão vendidos sem o carregador e o fone na caixa. O Galaxy Note 20 foi o primeiro celular da marca a ser vendido sem fones de ouvido na caixa.

Movimento, que já era esperado, acontece após a Apple ter divulgado que o iPhone 12 será vendido sem fones de ouvido e adaptador de tomada, além de ter retirado os acessórios que acompanhavam o iPhone 11, SE e XR.

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No começo do mês, o Procon-SP notificou a Apple para que a empresa justificasse a venda de seus iPhones sem o carregador, acessório que chega a custar 149 reais na loja oficial da Apple no Brasil.

Na ocasião, a fundação afirmou que, além do dispositivo ser essencial para o funcionamento do celular, “ao comprar um novo aparelho, o consumidor tem a expectativa de que não só o iPhone apresentará melhor performance como também o adaptador de energia”, acrescentou.

Segundo o diretor executivo do Procon-SP, Fernando Capez,os carregadores deverão ser disponibilizados para os consumidores que pedirem. Esta foi a segunda notificação do órgão para a fabricante americana. A primeira foi feita meses atrás, em outubro, logo após a empresa anunciar que não enviaria o adaptador da tomada junto com o iPhone .

Ao anunciar a medida, a Apple informou que a decisão tinha o objetivo de reduzir a emissão de carbono. Ao não enviar o carregador, a empresa passa a utilizar caixas menores. Com isso, consegue enviar mais produtos em um mesmo carregamento logístico. O impacto final, segundo dados da empresa, seria equivalente a menos 450.000 carros nas ruas todos os anos.

Vale lembrar que empresas como Motorola, LG e Xiaomi também tiveram de dar explicações sobre seus carregadores ao Procon.

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