Tecnologia

Decisão do Cade não impede possível fatiamento da TIM, diz fonte

Na quarta-feira, o Cade determinou que a Telefónica se desfaça da sua posição direta ou indireta na TIM

telefonica (Getty Images)

telefonica (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de dezembro de 2013 às 18h09.

A decisão da semana passada do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) não impede, a princípio, uma venda fatiada da TIM Participações, disse à Reuters uma fonte do governo próxima ao órgão antitruste.

Na quarta-feira, o Cade determinou que a espanhola Telefónica se desfaça da sua posição direta ou indireta na TIM Participações ou busque um sócio para compartilhar o controle da Vivo, da Telefônica.

Para manter 100 por cento da Vivo e a ampliação, na Europa, da participação na Telecom Italia (controladora da TIM), a alternativa dada pelo Cade seria a venda da TIM Participações.

Na ocasião, o Cade havia manifestado que uma eventual venda da TIM Brasil não poderia ser feita a um dos grandes concorrentes no mercado de telefonia móvel (como Claro e Oi), e sim para um novo concorrente.

"Essa interpretação, porém, refere-se à venda da TIM inteira. Se ela for fatiada, o veto não é automático", disse a fonte próxima ao Cade nesta segunda-feira.

Segundo essa fonte, cada fatia de uma eventual venda segmentada da TIM teria de ser analisada individualmente pelo Cade, levando em conta a realidade de concentração de mercado em cada região.

Segundo essa mesma fonte, o Cade não tem ainda também uma definição, a princípio, sobre se deseja o mercado de telefonia móvel com 3 ou com 4 grandes empresas.

"O que o Cade manifestou é que não quer a redução para 3 empresas com uma controlando a outra inteira", disse

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEmpresas abertasEmpresas espanholasServiçosAmérica LatinaVivo3GTelecomunicaçõesOperadoras de celularDados de BrasilTelefônicaEmpresas italianasTIMINFO

Mais de Tecnologia

Keeta testa capacete inteligente com entregadores em São Paulo

Em 35 anos, iRobot vai de pioneira da robótica doméstica à recuperação judicial

O retorno de Fortnite à Play Store após cinco anos de disputa com o Google

China ultrapassa EUA e lidera pesquisas em tecnologias estratégicas