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CPqD vai criar software para celulares Venko

A fabricante brasileira de celulares Venko se uniu ao CPqD (Centro de Pesquisa e Desenvolvimento Padre Roberto Landell de Moura) para a criação de software para seus aparelhos. A intenção divulgada pela empresa é "chegar ao desenvolvimento de um celular com o máximo de componentes nacionais". Com o acordo, o CPqD passa a ser o […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 12h16.

A fabricante brasileira de celulares Venko se uniu ao CPqD (Centro de Pesquisa e Desenvolvimento Padre Roberto Landell de Moura) para a criação de software para seus aparelhos. A intenção divulgada pela empresa é "chegar ao desenvolvimento de um celular com o máximo de componentes nacionais".

Com o acordo, o CPqD passa a ser o braço tecnológico da Venko. "Os sistemas dos primeiros aparelhos da empresa foram trazidos do exterior, mas as próximas gerações serão desenvolvidas localmente. Os novos desejos da sociedade, dos clientes serão traduzidos em novas funcionalidades, novos aplicativos", promete Hélio Marcos Graciosa, presidente do CPqD, lembrando que os esforços de imagem da marca estão ligados principalmente ao público jovem, "que quer as coisas rapidamente". Segundo o executivo, o sistema nacional para os celulares da Venko chega ao mercado no final de 2005.

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A Venko produz seus telefones em Jaguariúna, no interior de São Paulo, e tem também uma fábrica em Manaus, que hoje cuida das baterias e carregadores e, em três semanas, começa a produzir o modelo topo de linha da marca, o Estilo, com design inspirado no isqueiro Zippo.

Tanto para a fabricante quanto para o CPqD, a possibilidade de desenvolvimento de outros componentes para celulares no país - leia-se hardware - ainda é remota. "Não há condições para a fabricação de semicondutores aqui só para a Venko. Hardware é hoje um commodity, é muito mais uma questão de investimento de capital, subsídios e de leis alfandegárias do que de pesquisa e desenvolvimento", acredita Graciosa.

As empresas não divulgaram os investimentos no desenvolvimento local de software porque, explicaram, a estratégia ainda está sendo definida.

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