Tecnologia

Conselhos de startups de tecnologia são dominados por homens

Segundo pesquisa, as 10 principais startups apoiadas por fundos de venture capital mostra que seis empresas não têm nenhuma mulher no Conselho


	Sciarra, Silbermann e Sharp, criadores do Pinterest: na empresa, 70% dos usuários são mulheres, mas o Conselho da companhia é composto somente por homens
 (Mathew Scott/EXAME.com)

Sciarra, Silbermann e Sharp, criadores do Pinterest: na empresa, 70% dos usuários são mulheres, mas o Conselho da companhia é composto somente por homens (Mathew Scott/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 6 de dezembro de 2013 às 20h07.

San Francisco - No Pinterest, o serviços de publicação de fotos e vídeos avaliado em aproximadamente 3,8 bilhões de dólares, 70 por cento dos usuários são mulheres, mas o Conselho da companhia é composto somente por homens.

Conselhos compostos apenas por homens dominam o mercado de startups do Vale do Silício, que se orgulha de seus pensamentos progressistas e de priorizar o talento.

Uma pesquisa realizada pela Reuters com as 10 principais startups apoiadas por fundos de venture capital mostra que seis empresas não têm nenhuma mulher no Conselho, incluindo Pinterest. E nenhuma empresa tem mais de uma mulher.

A pesquisa da Reuters teve como base dados públicos e discussões com executivos das startups e membros dos Conselhos.

O desequilíbrio de gêneros nesse setor tem sido a norma há anos, apesar de alguns sinais recentes de mudanças. Google, Facebook e Twitter abriram capital sem nenhuma mulher no Conselho. Mas as empresas estão mais diversificadas atualmente.

As startups tendem a culpar a falta de mulheres nos Conselhos a fatores como juventude, o fato de os Conselhos serem pequenos, o foco no crescimento em detrimento de outras prioridades, e a falta de mulheres no mercado de tecnologia.

Elas também culpam os fundos de investimento, que são normalmente liderados por homens, que ocupam os conselhos das empresas investidas e não querem ter seu poder de voto diluído pela entrada de novos membros.

Já os críticos afirmam que os empresários que se gabam de serem criativos simplesmente não estão sendo inovadores o suficiente quando se trata de diversidade de gêneros no setor.

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