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Conheça Boston, a cidade mais inovadora do planeta

Ranking elege cidade como o melhor lugar para a criação e aplicação de novas ideias no campo da ciência, tecnologia, economia e cultura

Boston, EUA, é eleita cidade mais inovadora do mundo, segundo consultoria 2ThinkNow (Greater Boston Convention & Visitors Bureau)

Gabriela Ruic

Publicado em 1 de novembro de 2011 às 09h16.

São Paulo – Boston foi eleita a cidade mais inovadora do planeta pela consultoria 2ThinkNow. O ranking, divulgado esta semana, analisou 331 cidades ao redor do planeta e verificou a capacidade que cada cidade tem de ser berço de ideias inovadoras. Para chegar a nota final que determinar a posição de uma cidade na lista, a consultoria considera fatores como o patrimônio cultural, infraestrutura humana e o quão inserida e conectada tal local é à outras cidades e países.

A 2thinkNow trabalha com nomenclaturas que identificam e posicionam as cidades analisadas em cinco grupos: Nexus, Hub, Node, Influencer e Upstart. Quem estiver alinhada no grupo “Nexus” é considerada “ideal” no que diz respeito à inovação e desenvolvimento urbano e econômico.

Capital do estado de Massachusetts e uma das maiores, e mais antigas, cidade dos Estados Unidos , desde a sua fundação, nos idos de 1630, Boston consta como vanguarda em inovação. Exemplo disso são as criações originadas na cidade e que tiveram papéis fundamentais na construção da identidade cultural e intelectual do país. A primeira lei anti-fumo dos Estados Unidos, por exemplo, nasceu e foi aplicada em Boston em 1632, assim como o primeiro jornal diário do país, que surgiu em 1704 também na cidade.

Para se ter ideia do tamanho do patrimônio intelectual local, basta observar o fato de que as três maiores bibliotecas do país estão em Boston. Além disso, é onde duas das maiores e melhores universidades do mundo desenvolvem seus alunos e contribuem para a formação da elite científica e intelectual, a Universidade de Harvard e o MIT (Massachusetts Institut of Technology). Nenhuma cidade dos Estados Unidos registra tantas patentes quando Boston, fato que é atribuído ao grande número de centros de pesquisa internacionalmente reconhecidas pela excelência.


Se no campo intelectual, Boston não deixa a desejar, a cidade repete o feito no que diz respeito a cultura, lazer e esportes. A cidade conta com uma grande variedade de galerias de arte e museus de todas as sortes, além de teatros e shows que animam a vida cultural dos habitantes ao longo de todo o ano. Ilustres times, relevantes para cena esportiva americana, estão baseadas em Boston, como o time de futebol americano New England Patriots, de Tom Brady marido de Gisele Bündchen, a equipe de baseball Red Sox e o time de basquete da NBA, Boston Celtics.

Na esfera econômica e financeira, as universidades têm, mais uma vez, um peso importante. Diversas startups surgem ano a ano e que estão sob domínio de tais instituições. A inventividade e criatividade destas pequenas empresas são o contra peso ideal na hora de equilibrar a balança da economia e dividir o espaço com empresas de médio porte e grandes corporações.

Mas nem tudo são flores nos Estados Unidos desde a crise e mesmo na cidade número um em inovação no planeta sofreu com os impactos. Desde o ano passado, universidades locais tiveram que fazer duros cortes no orçamento, reduzindo investimentos em pesquisas e demitindo pessoal. O MIT, por exemplo, teve que aumentar em quase 4% o valor da mensalidade, enquanto Harvard demitiu quase 300 funcionários.

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São Paulo – Boston foi eleita a cidade mais inovadora do planeta pela consultoria 2ThinkNow. O ranking, divulgado esta semana, analisou 331 cidades ao redor do planeta e verificou a capacidade que cada cidade tem de ser berço de ideias inovadoras. Para chegar a nota final que determinar a posição de uma cidade na lista, a consultoria considera fatores como o patrimônio cultural, infraestrutura humana e o quão inserida e conectada tal local é à outras cidades e países.

A 2thinkNow trabalha com nomenclaturas que identificam e posicionam as cidades analisadas em cinco grupos: Nexus, Hub, Node, Influencer e Upstart. Quem estiver alinhada no grupo “Nexus” é considerada “ideal” no que diz respeito à inovação e desenvolvimento urbano e econômico.

Capital do estado de Massachusetts e uma das maiores, e mais antigas, cidade dos Estados Unidos , desde a sua fundação, nos idos de 1630, Boston consta como vanguarda em inovação. Exemplo disso são as criações originadas na cidade e que tiveram papéis fundamentais na construção da identidade cultural e intelectual do país. A primeira lei anti-fumo dos Estados Unidos, por exemplo, nasceu e foi aplicada em Boston em 1632, assim como o primeiro jornal diário do país, que surgiu em 1704 também na cidade.

Para se ter ideia do tamanho do patrimônio intelectual local, basta observar o fato de que as três maiores bibliotecas do país estão em Boston. Além disso, é onde duas das maiores e melhores universidades do mundo desenvolvem seus alunos e contribuem para a formação da elite científica e intelectual, a Universidade de Harvard e o MIT (Massachusetts Institut of Technology). Nenhuma cidade dos Estados Unidos registra tantas patentes quando Boston, fato que é atribuído ao grande número de centros de pesquisa internacionalmente reconhecidas pela excelência.


Se no campo intelectual, Boston não deixa a desejar, a cidade repete o feito no que diz respeito a cultura, lazer e esportes. A cidade conta com uma grande variedade de galerias de arte e museus de todas as sortes, além de teatros e shows que animam a vida cultural dos habitantes ao longo de todo o ano. Ilustres times, relevantes para cena esportiva americana, estão baseadas em Boston, como o time de futebol americano New England Patriots, de Tom Brady marido de Gisele Bündchen, a equipe de baseball Red Sox e o time de basquete da NBA, Boston Celtics.

Na esfera econômica e financeira, as universidades têm, mais uma vez, um peso importante. Diversas startups surgem ano a ano e que estão sob domínio de tais instituições. A inventividade e criatividade destas pequenas empresas são o contra peso ideal na hora de equilibrar a balança da economia e dividir o espaço com empresas de médio porte e grandes corporações.

Mas nem tudo são flores nos Estados Unidos desde a crise e mesmo na cidade número um em inovação no planeta sofreu com os impactos. Desde o ano passado, universidades locais tiveram que fazer duros cortes no orçamento, reduzindo investimentos em pesquisas e demitindo pessoal. O MIT, por exemplo, teve que aumentar em quase 4% o valor da mensalidade, enquanto Harvard demitiu quase 300 funcionários.

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