Como era o WhatsApp 10 anos atrás
História do aplicativo se confunde com a do iOS, do iPhone
Lucas Agrela
Publicado em 24 de fevereiro de 2019 às 05h55.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2019 às 05h55.
São Paulo – O WhatsApp completa dez anos de lançamento neste domingo (24) e o aplicativo mudou muito desde que foi lançado, em 2009, inicialmente apenas para iPhone . Criado por dois ex-funcionários do Yahoo, Jan Koum e Brian Acton, ele surgiu como um complemento para agendas de contatos no celular. Ele mostrava apenas o status, como "Disponível", "Ocupado" ou "Bateria fraca".
Os fundadores do WhatsApp contrataram o desenvolvedor russo Igor Solomennikov para criar a primeira versão do WhatsApp. No ano seguinte, ele estava disponível para BlackBerry e a edição Android chegou mais tarde, em agosto de 2010.
De acordo com o livro “Pense como os novos bilionários”, de Randall Lane (HSM Educação Executiva), o aplicativo ganhou o recurso de mensagens instantâneas pouco depois de iOS, sistema do iPhone, criar as notificações – e o status passou a ser uma funcionalidade secundária. Tudo começou apenas com mensagens em texto. Só em dezembro de 2009 é que o app passou a permitir o envio de fotos para outros contatos.
O WhatsApp ganhou espaço ao resolver o mesmo problema que resolve hoje: era um bom substituto para o SMS. Nos Estados Unidos, país com maior penetração de iPhones do mundo, o iMessage, da Apple, resolve o problema. Por conta disso, o WhatsApp ganhou mais força em países como o Brasil, onde a porcentagem de dispositivos Android é maior.
Aos poucos, o aplicativo tomou forma ficou como é hoje. Ganhou suporte a mensagens de voz, compartilhamento de documentos, grupos de contatos, ligações e chamadas em vídeo via internet e até mesmo um novo aplicativo, o WhatsApp Business, voltado para pequenas e médias empresas, lançado em janeiro de 2018.