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Comércio online cresce, mas é parte modesta do varejo, segundo Ipea

De 63 milhões de internautas brasileiros em 2009, 19% já fez compras na rede

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Pesquisa do Ipea também contrariou o consenso de que usuários de redes sociais tem maior participação no volume de compras (Getty Images)

Pesquisa do Ipea também contrariou o consenso de que usuários de redes sociais tem maior participação no volume de compras (Getty Images)

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Priscila Jordão

Publicado em 2 de junho de 2011 às, 11h10.

São Paulo - A receita obtida pelo comércio eletrônico permanecia inferior a 1 por cento das vendas totais do varejo brasileiro em 2008, apontou um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

Apesar de terem saltado de 2,4 bilhões para 5,9 bilhões de reais de 2003 para 2008, as vendas online ainda eram pouco representativas para o setor varejista como um todo, mostrou a pesquisa, que é a primeira do Ipea dedicada ao e-commerce.

O cenário se repete em relação à quantidade de empresas que aderiu a esse tipo de serviço. O número de companhias com atuação na Internet passou de 1.305 para 4.818 no mesmo intervalo, o que correspondia a somente 0,4 por cento do número de empresas varejistas no Brasil em 2008.

De acordo com o estudo, as lojas especializadas tiveram maior destaque nas vendas, respondendo por 73 por cento do volume total comercializado em 2008. Os produtos mais vendidos foram artigos culturais, recreativos e esportivos, incluindo CDs e DVDs, assim como produtos eletrônicos e acessórios. Em seguida aparecem produtos de perfumaria, cosméticos, itens farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de óptica.

O Ipea constatou que a adoção dos serviços de comércio eletrônico contribui para o aumento da produtividade das companhias, pois diminui custos de transação. No entanto, eles exigem investimentos em logística e tecnologia da informação.

Quem compra pela internet

Do total de 63 milhões de usuários da Web em 2009, 19 por cento já fez compras online, segundo dados do Comitê Gestor da Internet citados no documento do Ipea.

A maioria são homens entre 35 a 44 anos com poder aquisitivo e níveis de instrução mais elevados.

De acordo com a pesquisa, não há diferença estatística significativa entre a propensão às compras online entre indivíduos empregados e pessoas inativas economicamente.


A pesquisa também contrariou a crença de que usuários de redes sociais tenham maior participação no volume de compras, devido à grande quantidade de propagandas nesse tipo de site.

Segundo o Ipea, isso pode ser explicado pelo fato de que o público das redes sociais é mais jovem. A probabilidade de consumo diminui alinhada à queda na faixa etária dos internautas.

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