Tecnologia

Comércio eletrônico brasileiro cresce 26% no 1º semestre

Ao contrário do varejo como um todo, e-commerce consegui crescer, com faturamento de R$ 16 milhões


	Trabalhadores em um centro de logística de um e-commerce
 (Foto/Getty Images)

Trabalhadores em um centro de logística de um e-commerce (Foto/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 30 de julho de 2014 às 16h12.

São Paulo - O faturamento nominal do comércio eletrônico brasileiro subiu 26 por cento no primeiro semestre sobre igual etapa do ano passado, a 16 bilhões de reais, divulgou nesta quarta-feira a empresa de pesquisas e-bit, especializada em informações sobre o setor.

O avanço de dois dígitos contrasta com o desempenho do varejo como um todo, que, diante de um cenário de inflação e juros altos, vem perdendo o vigor mostrado nos últimos anos.

Segundo os últimos dados do setor divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as vendas do varejo tiveram alta de 5 por cento no acumulado do ano até maio.

Na visão do diretor executivo da e-bit, Pedro Guasti, fatores como promoções, entrega em casa com frete grátis e possibilidade de pesquisa virtual de preços vêm contribuindo para que o consumidor feche a compra pela Internet.

De janeiro a junho, o número de pedidos pelo canal cresceu 35,5 por cento, a 48,17 milhões, com tíquete médio de 333,40 reais.

Em comunicado, a e-bit estimou alta de 21 por cento no faturamento do comércio eletrônico em 2014, com registro de 104 milhões de pedidos no ano.

No primeiro semestre, somente, a categoria de moda e acessórios manteve a liderança conquistada há um ano nas vendas online no país, com participação de 18 por cento no volume total de pedidos.

A categoria de cosméticos e perfumaria/saúde apareceu em segundo (16 por cento), sendo seguida por eletrodomésticos (11 por cento) e livros/assinaturas e revistas (8 por cento).

As vendas fechadas por dispositivos móveis, por sua vez, passaram a responder por 7 por cento do total em junho, ante 3,8 por cento no mesmo mês de 2013.

O crescimento de 84 por cento reflete uma tendência no setor, diante do uso crescente de smartphones pelos brasileiros.

"A mobilidade vem ganhando atenção por parte das empresas, que percebem esta mudança no comportamento dos consumidores. Por conta disso, elas começam a desenvolver seus sites e aplicativos para atender a este canal", disse Guasti.

De acordo com a consultoria IDC, o número de smartphones vendidos no país ultrapassou a comercialização de aparelhos tradicionais pela primeira vez em 2013, alcançando 35,6 milhões de unidades.

Em 2015, o IDC estima que mais de 100 smartphones serão vendidos por minuto no Brasil, contra uma média de 68 aparelhos no ano passado.

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