Tecnologia

Começam as operações de mudança do navio Costa Concordia

O navio, com a ajuda de um rebocador, está preparado para empreender sua viagem rumo ao porto da cidade de Gênova

Costa Concordia (Getty Images)

Costa Concordia (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 23 de julho de 2014 às 06h00.

As operações para a retirada definitiva do navio de cruzeiro Costa Concordia, que naufragou em 2012 em frente ao litoral da ilha do Giglio, na região central da Itália, começaram na manhã desta quarta-feira com um primeiro giro de 180 graus que posicionou a proa da embarcação para o norte.

Com isso, o navio, com a ajuda de um rebocador, está preparado para empreender sua viagem rumo ao porto da cidade de Gênova, no norte do país, onde será finalmente desmantelado.

A saída está prevista para o meio-dia (7h de Brasília) de hoje, quatro horas depois do início das primeiras operações, que começaram às 9h locais (4h de Brasília).

O Costa Concordia se prepara para deixar Giglio dois anos e meio depois de seu naufrágio, no dia 13 de janeiro de 2012, quando 32 pessoas das 4.229 que viajavam a bordo do navio morreram, sendo que uma delas ainda está em paradeiro desconhecido.

O acidente aconteceu quando o capitão da embarcação, Francesco Schettino, se aproximou demais do litoral rochoso da ilha, fazendo com que o navio batesse nas pedras e sofresse danos em seu casco.

A partir de hoje, se as ações ocorrerem conforme o planejado, o navio de cruzeiro começará sua viagem rumo ao porto de Gênova, uma distância de 200 milhas náuticas (370 quilômetros) que será percorrida a uma velocidade de dois nós (3,7 km/h).

Com isso, a embarcação chegará ao seu destino apenas no dia 27 de julho.

Durante a sua viagem, o navio passará perto da ilha da Córsega, na França, por isso as autoridades francesas já anunciaram que supervisionarão sua passagem.

O Costa Concordia será transportado com o auxílio de dois rebocadores e outros 12 navios que o acompanharão para prestar assistência e supervisionar a viagem.

Além disso, especialistas marítimos e organizações ambientais como o Greenpeace vão fazer análises periódicas da água para evitar qualquer tipo da contaminação do mar pelo vazamento de substâncias nocivas que se encontram a bordo da embarcação, como ácidos, sulfuretos e combustíveis.

 

Acompanhe tudo sobre:Desastres naturaisEuropaINFOItáliaPaíses ricosPiigs

Mais de Tecnologia

ServiceNow lida com crise e saída de COO em meio a expectativas de balanço positivo

CrowdStrike dá vale-presente de US$ 10 a funcionários que resolveram apagão cibernético

CEO do Spotify confirma que assinatura "deluxe" com áudio de alta fidelidade chegará em breve

CrowdStrike: o bug em mecanismo de segurança que causou o apagão cibernético

Mais na Exame