Tecnologia

Co-fundador da Microsoft reinicia processo judicial por patentes

Paul Allen, retomou um amplo processo por quebra de patente contra Apple, Google e Facebook, alegando que as companhias estariam usando ilegalmente sua tecnologia

Paul Allen processou Apple, Google, Facebook e outras companhias acusando-as de quebra de patente (Getty Images)

Paul Allen processou Apple, Google, Facebook e outras companhias acusando-as de quebra de patente (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 29 de dezembro de 2010 às 15h47.

Seattle - O co-fundador da Microsoft, Paul Allen, retomou um amplo processo por quebra de patente contra Apple, Google, Facebook e outras empresas, com alegações específicas de que as companhias estariam usando ilegalmente sua tecnologia.

A Interval Licensing LLC, pequena empresa de pesquisa criada por Allen em 1992, havia iniciado um amplo processo de patente na corte federal de Seattle em agosto, mas a juíza Marsha Pechman dispensou as acusações por não especificarem produtos ou dispositivos. O processo revisado foi registrado pela Interval na terça-feira.

Allen, que fundou a Microsoft junto com Bill Gates em 1975, diz que a Interval foi essencial para a pesquisa e o desenvolvimento da Internet nos anos 1990, acumulando mais de 300 patentes e dando assistência de pesquisa ao Google.

No processo, a empresa de Allen reivindica que quatro de suas patentes --principalmente as relacionadas à nova maneira de organização e apresentação dos dados da Web - foram infringidas por uma série de empresas bem sucedidas.

A primeira patente abrange a geração de dados relacionados a pesquisa de informações. Segundo a Interval, o Google usa sua tecnologia para unir anúncios publicitários de terceiros ao conteúdo exibido, enquanto os sites da AOL usam a tecnologia para sugerir itens relacionados a notícias.


A Interval alega que o iTunes, da Apple, usa a tecnologia para sugerir músicas com base nas pesquisas dos usuários, e que eBay, Facebook, Netflix, Yahoo e sites do Office Depot também infringiram a patente na forma com que internautas interagem com conteúdo relacionado.

A segunda e a terceira patentes envolvem a reorganização das informações na tela do computador de uma maneira periférica, não obstrutiva, com janelas de mensagens instantâneas e camadas.

A Interval alega quebra de patente em características do Instant Messenger, da AOL; do Dashboard, da Apple; do Google Talk e do Gmail Notifier, além do sistema Android e do Yahoo Widgets.

A quarta patente inclui o alerta a usuários sobre novos itens de interesse com base na atividade de outros usuários. De acordo com a Interval, a AOL usa essa tecnologia em sites de compras, enquanto o iTunes adota o mecanismo para recomendar músicas.

A Interval diz que eBay, Facebook, Google, Netflix, Office Depot, Staples e Yahoo infringiram a patente na forma de recomendar conteúdo a usuários.

A empresa de Allen pediu indenização ao tribunal e a proibição dos produtos que utilizam as patentes quebradas.

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