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'Clube do Bolinha', versão masculina do aplicativo Lulu, é lançado para Android

O app permite avaliar mulheres com nota e hashtags

Bolinha (Reprodução)

Bolinha (Reprodução)

Lucas Agrela

Lucas Agrela

Publicado em 10 de dezembro de 2013 às 09h00.

Após a grande polêmica gerada pelo falso aplicativo Tubby, que permitiria avaliar mulheres, uma startup brasileira de Indaiatuba (SP) lançou nesta semana o Clube do Bolinha para dispositivos Android, em uma referência clara ao desenho animado "Luluzinha".

O aplicativo é uma versão masculina do Lulu, que permite que mulheres avaliem os homens que sejam seus amigos no Facebook. O funcionamento é idêntico, é possível atribuir notas e hashtags sobre a aparência e o desempenho sexual. Entre as hashtags usadas no Clube do Bolinha estão #RainhaDaPista, #Bigodinho, #TopCapaDeRevista e #VidaLoka.

Lançado ontem (9), o app já conta com mais de 1.300 mil downloads, mas conta com apenas duas estrelas na Google Play e várias avaliações negativas, como "Muito Ruim, está parecendo mais uma propaganda enganosa", ou "Brasileiro é pilantra até na hora de lançar app". Vale ressaltar que é preciso ter Android 2.1 ou superior.

Todos as mulheres que têm conta no Facebook podem ser avaliadas por seus amigos da rede social. Quem não quiser ter o perfil público no aplicativo precisa fazer o descadastro na página oficial do Clube do Bolinha no Facebook

Um diferencial do novo app em relação ao Lulu é que ele permite visualizar e avaliar perfis de ambos os sexos, estendendo seu foco para o público hetero e homossexual.

A versão do Clube do Bolinha para iOS deve ser lançada em breve.

A mentira do Tubby - Pouco depois do sucesso do app Lulu, surgiu na web um rumor de que uma versão masculina chamada Tubby seria lançada. O anúncio foi feito em um página oficial e os criadores chegaram a publicar um vídeo na internet. O serviço chegou a ser bloqueado pela Justiça de ir ao ar.

Entretanto, na última sexta-feira, a farsa foi revelada: tudo era uma grande pegadinha idealizada por Rafael Fidelis e Guilherme Salles, com apoio e produção de Não Salvo (Maurício Cid) e cuboX (Pyong Lee e Hugo Severo).

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