Cielo atualiza pagamento móvel para aceitar cartões chipados
Segundo o diretor de produtos da Cielo, Luiz Henrique Didier, 35% das capturas de pagamento da empresa são feitas em débito
Da Redação
Publicado em 28 de outubro de 2013 às 17h30.
São Paulo - Nesta segunda-feira, 28, a Cielo apresentou a atualização da sua solução de pagamentos móveis, a Cielo Mobile.
A plataforma é voltada principalmente para os profissionais liberais e consiste em um aplicativo para celulares e tablets Android e um leitor de cartões chipados e de tarja magnética.
Presente no mercado desde 2010, a novidade do Cielo Mobile é a aceitação de pagamentos em débito, crédito à vista ou dividido em até seis vezes, voucher e crediário em até 48 vezes.
O principal ponto reforçado pela empresa é a leitura de cartões com chip.
"Escolhemos essa tecnologia porque a tarja magnética permite a clonagem dos cartões, enquanto os cartões de chip nunca registraram nenhuma quebra na segurança. Além disso, os pagamentos em débito só podem ser feitos na tecnologia de chip", diz o diretor de produtos da Cielo, Luiz Henrique Didier.
Segundo o executivo, 35% das capturas de pagamento da empresa são feitas em débito.
O aplicativo Cielo Mobile tem o download gratuito na Google Play e se conecta com o leitor via Bluetooth. Após escolher a forma de pagamento e digitar o valor no aplicativo, o consumidor insere o cartão e digita a senha no leitor, e um comprovante de pagamento pode ser enviado por e-mail. O profissional paga uma taxa de conectividade de R$ 11,90 por mês.
"Essa taxa garante que o profissional vai estar permanentemente atualizado. Em caso de atualizações do software ou do hardware, a Cielo troca o aparelho, se quebrar ou sumir, ele também é substituído", afirma o presidente da Cielo, Rômulo de Mello Dias.
As taxas por transação são de 3,19% nos pagamentos em débito, 4,05% no crédito à vista e 6,99% no caso de crédito parcelado. O app deve ganhar uma versão para iOS em novembro e os leitores de cartão começam a ser distribuídos em meados de novembro.
A Cielo divulgou que a versão anterior do Cielo Mobile possui mais de 200 mil downloads e mais de 25 mil usuários ativos. A expectativa da empresa é triplicar a base ativa de clientes até o final de 2014.
Concorrência
Outras empresas também estão aderindo aos leitores de cartões chipados para pagamentos móveis, de olho no segmento de profissionais liberais. É o caso da Payleven, que lançou na semana passada, a solução Chip & Senha, um aplicativo e leitor similares ao Cielo Mobile.
Algumas diferenças nas taxas praticadas podem ser decisivas para a escolha dos profissionais. Em um comparativo com as duas soluções, a Payleven cobra 2,99% em cima das transações de débito, enquanto a Cielo cobra 3,19%, como citado acima. Na Chip & Senha, depois de pagar 12 vezes de R$ 34,90, o usuário fica com o aparelho e não precisa mais pagar mensalidades, enquanto na Cielo Mobile, a taxa mensal de R$ 11,90 é fixa.
"Consideramos a taxa única do equipamento, mas achamos que a taxa de conectividade era mais interessante para o lojista em termos de atualização de software e hardware e perda do device. Como exemplo, quem não iria querer pagar uma taxa mensal para a Apple para sempre ter as atualizações de software e hardware da empresa, além da taxa de manutenção, caso aconteça algum problema?", compara Dias, da Cielo.
São Paulo - Nesta segunda-feira, 28, a Cielo apresentou a atualização da sua solução de pagamentos móveis, a Cielo Mobile.
A plataforma é voltada principalmente para os profissionais liberais e consiste em um aplicativo para celulares e tablets Android e um leitor de cartões chipados e de tarja magnética.
Presente no mercado desde 2010, a novidade do Cielo Mobile é a aceitação de pagamentos em débito, crédito à vista ou dividido em até seis vezes, voucher e crediário em até 48 vezes.
O principal ponto reforçado pela empresa é a leitura de cartões com chip.
"Escolhemos essa tecnologia porque a tarja magnética permite a clonagem dos cartões, enquanto os cartões de chip nunca registraram nenhuma quebra na segurança. Além disso, os pagamentos em débito só podem ser feitos na tecnologia de chip", diz o diretor de produtos da Cielo, Luiz Henrique Didier.
Segundo o executivo, 35% das capturas de pagamento da empresa são feitas em débito.
O aplicativo Cielo Mobile tem o download gratuito na Google Play e se conecta com o leitor via Bluetooth. Após escolher a forma de pagamento e digitar o valor no aplicativo, o consumidor insere o cartão e digita a senha no leitor, e um comprovante de pagamento pode ser enviado por e-mail. O profissional paga uma taxa de conectividade de R$ 11,90 por mês.
"Essa taxa garante que o profissional vai estar permanentemente atualizado. Em caso de atualizações do software ou do hardware, a Cielo troca o aparelho, se quebrar ou sumir, ele também é substituído", afirma o presidente da Cielo, Rômulo de Mello Dias.
As taxas por transação são de 3,19% nos pagamentos em débito, 4,05% no crédito à vista e 6,99% no caso de crédito parcelado. O app deve ganhar uma versão para iOS em novembro e os leitores de cartão começam a ser distribuídos em meados de novembro.
A Cielo divulgou que a versão anterior do Cielo Mobile possui mais de 200 mil downloads e mais de 25 mil usuários ativos. A expectativa da empresa é triplicar a base ativa de clientes até o final de 2014.
Concorrência
Outras empresas também estão aderindo aos leitores de cartões chipados para pagamentos móveis, de olho no segmento de profissionais liberais. É o caso da Payleven, que lançou na semana passada, a solução Chip & Senha, um aplicativo e leitor similares ao Cielo Mobile.
Algumas diferenças nas taxas praticadas podem ser decisivas para a escolha dos profissionais. Em um comparativo com as duas soluções, a Payleven cobra 2,99% em cima das transações de débito, enquanto a Cielo cobra 3,19%, como citado acima. Na Chip & Senha, depois de pagar 12 vezes de R$ 34,90, o usuário fica com o aparelho e não precisa mais pagar mensalidades, enquanto na Cielo Mobile, a taxa mensal de R$ 11,90 é fixa.
"Consideramos a taxa única do equipamento, mas achamos que a taxa de conectividade era mais interessante para o lojista em termos de atualização de software e hardware e perda do device. Como exemplo, quem não iria querer pagar uma taxa mensal para a Apple para sempre ter as atualizações de software e hardware da empresa, além da taxa de manutenção, caso aconteça algum problema?", compara Dias, da Cielo.