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China Mobile cria alianças para competir com EUA em tecnologia G4

A aposta da China Mobile surge depois do fracasso de sua tecnologia 3G por sua falta de suporte a aparelhos como o iPhone

A companhia estatal de telefonia formou uma aliança com outras 22 empresas (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de julho de 2011 às 14h16.

Pequim - A companhia estatal de telefonia China Mobile, a maior do mundo em número de usuários, está tecendo alianças internacionais para que sua rede 4G se imponha em nível global, superando concorrentes de Europa e Estados Unidos.

O gerente geral do Instituto de Pesquisa da China Mobile, Huang Xiaoqing, afirmou em entrevista divulgada nesta segunda-feira pela agência de notícias "Xinhua" que sua companhia, com 611 milhões de clientes, formou uma aliança com outras 22 empresas, incluindo a britânica Vodafone, a japonesa Softbank e a Axiata, uma das companhias líderes do setor na Ásia.

Esta aliança foi firmada em Barcelona em fevereiro deste ano durante o Congresso Mundial de Telefonia Celular, explicou Huang, e naquele momento sete empresas se uniram ao projeto, denominado "Iniciativa Global TD-LTE", que instalou redes piloto em 29 países de todo o mundo.

"Os operadores mundiais buscam um protocolo padronizado único", disse, em referência ao TD-LTE, um padrão que a China Mobile e suas aliadas estão promovendo frente aos sistemas LTE FDD da Europa e Wimax dos Estados Unidos.

A aposta da China Mobile surge depois do fracasso de sua tecnologia 3G por sua falta de suporte a aparelhos como o iPhone, por isso os usuários da maior operadora mundial só podem usar o aparelho da Apple em redes 2G.

A tecnologia 4G fornecerá serviços de internet de banda larga móvel mais velozes, e atenderá à "explosiva demanda dos próximos anos, à qual o atual sistema 3G não pode satisfazer", reconheceu Huang. O executivo afirmou ainda que a rede TD-LTE será "dez vezes mais barata e terá um rendimento dez vezes melhor" que a tecnologia 3G.

Segundo relatório da empresa de consultoria Goldman Sachs citado pela "Xinhua", os gigantes China Mobile na China, Bharti na Índia e Softbank no Japão lançarão o serviço 4G no final de 2012 ou no começo de 2013, dando cobertura a 2,7 bilhões de pessoas nos três países.

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Pequim - A companhia estatal de telefonia China Mobile, a maior do mundo em número de usuários, está tecendo alianças internacionais para que sua rede 4G se imponha em nível global, superando concorrentes de Europa e Estados Unidos.

O gerente geral do Instituto de Pesquisa da China Mobile, Huang Xiaoqing, afirmou em entrevista divulgada nesta segunda-feira pela agência de notícias "Xinhua" que sua companhia, com 611 milhões de clientes, formou uma aliança com outras 22 empresas, incluindo a britânica Vodafone, a japonesa Softbank e a Axiata, uma das companhias líderes do setor na Ásia.

Esta aliança foi firmada em Barcelona em fevereiro deste ano durante o Congresso Mundial de Telefonia Celular, explicou Huang, e naquele momento sete empresas se uniram ao projeto, denominado "Iniciativa Global TD-LTE", que instalou redes piloto em 29 países de todo o mundo.

"Os operadores mundiais buscam um protocolo padronizado único", disse, em referência ao TD-LTE, um padrão que a China Mobile e suas aliadas estão promovendo frente aos sistemas LTE FDD da Europa e Wimax dos Estados Unidos.

A aposta da China Mobile surge depois do fracasso de sua tecnologia 3G por sua falta de suporte a aparelhos como o iPhone, por isso os usuários da maior operadora mundial só podem usar o aparelho da Apple em redes 2G.

A tecnologia 4G fornecerá serviços de internet de banda larga móvel mais velozes, e atenderá à "explosiva demanda dos próximos anos, à qual o atual sistema 3G não pode satisfazer", reconheceu Huang. O executivo afirmou ainda que a rede TD-LTE será "dez vezes mais barata e terá um rendimento dez vezes melhor" que a tecnologia 3G.

Segundo relatório da empresa de consultoria Goldman Sachs citado pela "Xinhua", os gigantes China Mobile na China, Bharti na Índia e Softbank no Japão lançarão o serviço 4G no final de 2012 ou no começo de 2013, dando cobertura a 2,7 bilhões de pessoas nos três países.

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