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China estabelece regras mais rigorosas para internet

País divulgou um controle mais rígido legalizando a exclusão de mensagens e páginas consideradas portadoras de informações "ilegais"

Teclado de computador: regras sinalizam que a nova liderança vai continuar a amordaçar o diálogo online em um país onde a internet oferece uma rara oportunidade de debate (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de dezembro de 2012 às 09h46.

Pequim - A China divulgou um controle mais rígido para Internet nesta sexta-feira, legalizando a exclusão de mensagens e páginas consideradas portadoras de informações "ilegais" e exigindo que prestadores de serviços entreguem tais informações às autoridades para punição.

As regras sinalizam que a nova liderança comandada pelo presidente do Partido Comunista, Xi Jinping, vai continuar a amordaçar o diálogo online em um país onde a Internet oferece uma rara oportunidade de debate.

As novas regras, anunciadas pela agência de notícias oficial Xinhua, também exigem que os usuários de Internet se registrem com seus nomes verdadeiros ao inscrever-se em provedores de rede, embora isso já aconteça, na prática.

Autoridades chinesas e empresas de Internet como a Sina há muito tempo acompanham e censuram o que as pessoas dizem online, mas só agora o governo introduziu na lei medidas como a exclusão de mensagens.

O governo afirmou que um acompanhamento mais rigoroso na Internet é necessário para impedir que as pessoas façam acusações maliciosas e anônimas online, ou divulguem pornografia e boatos infundados, destacando que muitos outros países já adotam tais regras.

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As novas regras, anunciadas pela agência de notícias oficial Xinhua, também exigem que os usuários de Internet se registrem com seus nomes verdadeiros ao inscrever-se em provedores de rede, embora isso já aconteça, na prática.

Autoridades chinesas e empresas de Internet como a Sina há muito tempo acompanham e censuram o que as pessoas dizem online, mas só agora o governo introduziu na lei medidas como a exclusão de mensagens.

O governo afirmou que um acompanhamento mais rigoroso na Internet é necessário para impedir que as pessoas façam acusações maliciosas e anônimas online, ou divulguem pornografia e boatos infundados, destacando que muitos outros países já adotam tais regras.

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