Tecnologia

China e Itália lançam satélite capaz de prever terremotos

Satélite, de 730 quilos, foi enviado ao espaço desde o deserto de Gobi (ao norte) para colocá-lo em órbita sincronizado com o Sol

Satélite recolherá dados eletromagnéticos associados a terremotos de mais de 6 graus na escala Richter na China (foto/Getty Images)

Satélite recolherá dados eletromagnéticos associados a terremotos de mais de 6 graus na escala Richter na China (foto/Getty Images)

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EFE

Publicado em 2 de fevereiro de 2018 às 12h08.

Pequim - A China lançou nesta sexta-feira ao espaço seu primeiro satélite eletromagnético, desenvolvido de forma conjunta com a Itália, para estudar quais condições ocorrem no campo eletromagnético antes de um terremoto, o que poderia ajudar a prever e monitorar tais fenômenos.

O satélite, de 730 quilos, foi enviado ao espaço desde o deserto de Gobi (ao norte) para colocá-lo em órbita sincronizado com o Sol, a uma distância de cerca de 500 quilômetros.

"Ajudará os cientistas monitorar o campo eletromagnético, o plasma ionosférico e as partículas de alta energia durante uma missão que deve durar cinco anos", explicou Zhao Jin, membro da Administração Espacial Nacional da China, em declarações recolhidas pela agência oficial "Xinhua".

O satélite recolherá dados eletromagnéticos associados a terremotos de mais de 6 graus na escala Richter na China e de mais de 7 graus de magnitude em outros países a uma distância máxima de mil quilômetros, com a intenção de identificar padrões de comportamento no campo eletromagnético antes que ocorram.

Foi batizado de "Zhangheng 1" em homenagem ao acadêmico Zhang Heng, criador do primeiro sismógrafo no ano 132.

Após o lançamento, o presidente da China, Xi Jinping, e o seu colega italiano, Sergio Mattarella, se felicitaram mutuamente pelo sucesso do envio ao espaço.

Em sua mensagem, Xi afirmou que "a China e a Itália alcançaram grandes resultados na cooperação" para este projeto, que "terá um importante papel no alerta de terremotos e na prevenção e a aliviar desastres, bem como para facilitar o desenvolvimento socioeconômico dos dois países".

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