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Xiaomi chega ao Brasil com smartphone de R$ 500

A empresa, que adotará o codinome “Mi” no Brasil, anunciou que o primeiro aparelho que será vendido no país será o Redmi 2


	Smartphone RedMi 2 será o primeiro vendido no Brasil
 (Reprodução/INFO)

Smartphone RedMi 2 será o primeiro vendido no Brasil (Reprodução/INFO)

Lucas Agrela

Lucas Agrela

Publicado em 30 de junho de 2015 às 17h35.

São Paulo - Fabricante chinesa de smartphones, conhecida por seus aparelhos de baixo custo, a Xiaomi fez sua estreia no mercado brasileiro nesta terça-feira (30) em um evento repleto de fãs, parceiros de negócios e imprensa.

A empresa, que adotará o codinome “Mi” no Brasil, anunciou que o primeiro aparelho que será vendido no país será o Redmi 2, um aparelho de gama intermediária com recursos avançados que custará 500 reais à vista ou 540 reais em 10 vezes.

Com esse lançamento, a empresa irá concorrer com a Motorola e com a Asus, que vendem, respectivamente, o Moto G e o Zenfone 5, que têm recursos semelhantes.

As vendas serão realizadas no site da empresa, mi.com, a partir de 7 de julho, às 12h. O registro para os interessados em adquiri-lo será iniciado hoje, às 16h.

Mi Band

A pulseira de monitoramento de exercícios Mi Band também chega ao Brasil, com um preço de 95 reais. O acessório se conecta a smartphones Android e iOS por Bluetooth 4.0 e detecta atividades físicas, como caminhadas e corridas, bem como a qualidade do sono.

Para isso, o produto tem um acelerômetro, o mesmo componente usado pelos celulares para que joguemos games que têm controles por movimentação com o aparelho, como Real Racing 3 ou Asplhat.

O mercado nacional contava com outros concorrentes nesse segmento, como a Máquina, da empresa do bem, que custa 230 reais, e a SmartBand, da Sony, vendida por 400 reais. O preço da Mi Band é o mais baixo no momento.

Mi Power Bank

O terceiro produto que a Mi venderá no Brasil é o Mi Power Bank, uma bateria portátil que tem capacidade de 10 400 mAh.

O produto será vendido por 99 reais, novamente, um valor abaixo de concorrentes como a TP-Link, que vende um acessório semelhante por cerca de 150 reais.

Lançamento

“É uma honra fazer esse lançamento no Brasil, falando em português”, afirmou Hugo Barra, vice-presidente da Mi, responsável pela expansão internacional da marca. “O Brasil é o nosso primeiro mercado fora da Ásia...e, gente, o Brasil é o Brasil, né?”

Barra, ex-vice-presidente do Android, no Google, é brasileiro e, portanto, foi o executivo escolhido para conduzir toda a apresentação da Mi em São Paulo, no Shopping Vila Olímpia.

A Mi leva entre 12 e 18 meses para criar novos smartphones, com o que a empresa chama de “engenharia de precisão”. A estratégia da marca é deixar os aparelhos à venda por um período maior do que as demais fabricantes.

Dessa forma, os acordos com fornecedores são melhores e a redução do custo é repassada ao consumidor. Outro fator que contribui para a queda dos preços dos dispositivos da marca é o fato de não investir em marketing, a não ser nas redes sociais.

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