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Canhão sônico poderá dispersar manifestações

Ferramenta poderá ser usada por policiais do Rio de Janeiro e da Bahia para dispersar multidões caso manifestações ameacem a segurança da Copa das Confederações

Imagem divulgada no Facebook em post que acusa PM do Ceará de usar canhão (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de junho de 2013 às 10h04.

São Paulo - As polícias militares do Rio e da Bahia poderão usar uma nova ferramenta tecnológica para dispersar multidões caso as manifestações que acontecem pelo país ameacem a segurança dos dois últimos jogos da Copa das Confederações, que acontecerão no domingo (30) no Rio de Janeiro e em Salvador.

De acordo com manifestantes que protestaram, na tarde desta quinta-feira (27), em Fortaleza, próximo ao Estádio Castelão, onde Espanha e Itália jogaram, o canhão já foi utilizado contra a população. Em nota, no entanto, a PM do Ceará e a Guarda Municipal de Fortaleza negaram o uso da arma.

O canhão sônico é um equipamento não letal desenvolvido originalmente nos Estados Unidos e usada pela primeira vez em um evento na rua contra manifestantes do movimento Occupy Wall Street, para forçá-los a deixar o Parque Zuccotti, onde permaneciam acampados, em Nova York, no final de 2012.

Segundo o fabricante americano, a arma mistura diferentes frequências sonoras capazes de provocar desorientação, tontura, náuseas e dores no peito. As pessoas próximas ao canhão, diz o fabricante, podem sentir vontade de vomitar e até desmaiar se permanecerem muito tempo próximos à arma.

Apelidado de “Inferno”, o canhão emite um alarme com som similar ao de uma sirene comum, porém a frequência dos barulhos é considerada muito elevada e capaz de afetar a saúde de pessoas próximas ao canhão. O uso da arma é controverso pois atinge também moradores próximos a manifestações, além animais domésticos.

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De acordo com manifestantes que protestaram, na tarde desta quinta-feira (27), em Fortaleza, próximo ao Estádio Castelão, onde Espanha e Itália jogaram, o canhão já foi utilizado contra a população. Em nota, no entanto, a PM do Ceará e a Guarda Municipal de Fortaleza negaram o uso da arma.

O canhão sônico é um equipamento não letal desenvolvido originalmente nos Estados Unidos e usada pela primeira vez em um evento na rua contra manifestantes do movimento Occupy Wall Street, para forçá-los a deixar o Parque Zuccotti, onde permaneciam acampados, em Nova York, no final de 2012.

Segundo o fabricante americano, a arma mistura diferentes frequências sonoras capazes de provocar desorientação, tontura, náuseas e dores no peito. As pessoas próximas ao canhão, diz o fabricante, podem sentir vontade de vomitar e até desmaiar se permanecerem muito tempo próximos à arma.

Apelidado de “Inferno”, o canhão emite um alarme com som similar ao de uma sirene comum, porém a frequência dos barulhos é considerada muito elevada e capaz de afetar a saúde de pessoas próximas ao canhão. O uso da arma é controverso pois atinge também moradores próximos a manifestações, além animais domésticos.

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