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Campus Party tem banda larga de 50 Gbps

Participam do evento mais de 8 mil pessoas, que ficam acampadas no Centro de Exposições Imigrantes, além de cerca de 100 mil visitantes

Campus Party: uma das principais atrações são os cabos de internet com velocidade de 50 gigabits por segundo (Gbps), além de tecnologia 3G e 4G (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de fevereiro de 2015 às 09h10.

São Paulo - Começou hoje (3) na capital paulista a oitava edição da Campus Party Brasil, maior evento de internet do mundo, de acordo com os organizadores.

Participam mais de 8 mil pessoas, que ficam acampadas no local – o Centro de Exposições Imigrantes – , além de cerca de 100 mil visitantes.

Uma das principais atrações são os cabos de internet com velocidade de 50 gigabits por segundo (Gbps), além de tecnologia 3G e 4G.

De acordo com a Vivo Telefônica, que disponibiliza a rede, isso equivale a atender, em banda larga, cidades do porte de Belo Horizonte. As mais de 700 horas de programação ocorrem até o dia 8.

É comum ver os "campuseiros", como são chamados os participantes, vibrarem ao verificar a rapidez do acesso. “Isso a gente não vê em lugar nenhum”, comemorou o estudante de sistemas de informação Aloísio de Souza, 30 anos, que veio com a Caravana Uai Fi, de Bocaiúva (MG).

Ele conta que a oportunidade de encontrar pessoas interessadas no mesmo tema é o que o faz vir pela terceira vez ao evento. “Você conhece muita gente, faz amigos e amplia os conhecimentos”, declarou o estudante, que se interessa pela área de desenvolvimento de softwares.

Antes mesmo de os portões abrirem, às 12h, um grande número de pessoas já se aglomerava na entrada. “A gente quer pegar uma mesa para ficar todo mundo junto”, explicou Souza.

Em um espaço de 64 mil metros quadrados, dezenas de bancadas ficam à disposição, com cabos de energia e de rede, para que os apaixonados por tecnologia façam campeonatos de games, criem programas e desenvolvam ideias.

Os organizadores dizem que algumas dessas criações podem resultar em oportunidades de negócios.

“Seguimos com o foco no empreendedorismo”, anunciou a diretora de Marketing da Campus Party, Tássia Skoulade. O Palco Lua é dedicado a esse tema.

As atividades do evento ocorrem diariamente das 10h30 às 23h e estão divididas em dez palcos, com palestras sobre desenvolvimento de softwares, criatividade, jogos e simulação, segurança e redes, software livre, ciência, redes sociais, além de empreendedorismo.

O público também vai ter a opção de participar de workshops para montar seu próprio robô, impressoras 3D ou drones. A Campus Party deste ano homenageia o 150° aniversário da publicação da obra Da terra à lua, de Julio Verne.

Nesse sentido, a estrutura do evento, assim como os nomes dos palcos, fazem referência a planetas, estrelas e cosmos, formando uma galáxia.

A estudante de Engenharia de Produção Laura Okishima, 19 anos, vem pela segunda vez ao encontro. “Conhecer novas pessoas, que gostam do mesmo que eu, foi o que me trouxe aqui”, explicou.

Ela gosta de games, mas diz que ainda precisa treinar mais. “No ano passado, participei de um campeonato”, lembrou. Laura acredita que a participação das mulheres em eventos de tecnologia ainda é pequena, mas observa que o número vem crescendo.

“Em relação a 2014, já achei que tem mais meninas”, comparou. A estudante também veio em caravana com amigos de Campo Grande (MS).

Para incentivar a participação feminina, especialmente na área de programação, um dos destaques é o projeto Programaê. A proposta é aproximar a linguagem dos códigos do cotidiano dos jovens.

Durante a Campus Party, será lançado o desafio Technovation, uma ação global para estimular mulheres a criarem aplicativos que solucionem problemas sociais.

As vencedoras da etapa brasileira participarão de uma disputa internacional nos Estados Unidos, na qual concorrem a um prêmio de US$ 10 mil para financiamento do projeto.

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Uma das principais atrações são os cabos de internet com velocidade de 50 gigabits por segundo (Gbps), além de tecnologia 3G e 4G.

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É comum ver os "campuseiros", como são chamados os participantes, vibrarem ao verificar a rapidez do acesso. “Isso a gente não vê em lugar nenhum”, comemorou o estudante de sistemas de informação Aloísio de Souza, 30 anos, que veio com a Caravana Uai Fi, de Bocaiúva (MG).

Ele conta que a oportunidade de encontrar pessoas interessadas no mesmo tema é o que o faz vir pela terceira vez ao evento. “Você conhece muita gente, faz amigos e amplia os conhecimentos”, declarou o estudante, que se interessa pela área de desenvolvimento de softwares.

Antes mesmo de os portões abrirem, às 12h, um grande número de pessoas já se aglomerava na entrada. “A gente quer pegar uma mesa para ficar todo mundo junto”, explicou Souza.

Em um espaço de 64 mil metros quadrados, dezenas de bancadas ficam à disposição, com cabos de energia e de rede, para que os apaixonados por tecnologia façam campeonatos de games, criem programas e desenvolvam ideias.

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“Seguimos com o foco no empreendedorismo”, anunciou a diretora de Marketing da Campus Party, Tássia Skoulade. O Palco Lua é dedicado a esse tema.

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O público também vai ter a opção de participar de workshops para montar seu próprio robô, impressoras 3D ou drones. A Campus Party deste ano homenageia o 150° aniversário da publicação da obra Da terra à lua, de Julio Verne.

Nesse sentido, a estrutura do evento, assim como os nomes dos palcos, fazem referência a planetas, estrelas e cosmos, formando uma galáxia.

A estudante de Engenharia de Produção Laura Okishima, 19 anos, vem pela segunda vez ao encontro. “Conhecer novas pessoas, que gostam do mesmo que eu, foi o que me trouxe aqui”, explicou.

Ela gosta de games, mas diz que ainda precisa treinar mais. “No ano passado, participei de um campeonato”, lembrou. Laura acredita que a participação das mulheres em eventos de tecnologia ainda é pequena, mas observa que o número vem crescendo.

“Em relação a 2014, já achei que tem mais meninas”, comparou. A estudante também veio em caravana com amigos de Campo Grande (MS).

Para incentivar a participação feminina, especialmente na área de programação, um dos destaques é o projeto Programaê. A proposta é aproximar a linguagem dos códigos do cotidiano dos jovens.

Durante a Campus Party, será lançado o desafio Technovation, uma ação global para estimular mulheres a criarem aplicativos que solucionem problemas sociais.

As vencedoras da etapa brasileira participarão de uma disputa internacional nos Estados Unidos, na qual concorrem a um prêmio de US$ 10 mil para financiamento do projeto.

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